" A mi no me ofende que por hablar mucho me llamen loco, Tú dices poco porque sabes poco!"
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sexta-feira, 1 de março de 2013

Documentários: Ao sul da Fronteira.

Este  documentário foi dirigido, escrito e produzido pelo conceituado cineasta estadunidense Oliver Stone, que percorreu diversos países da América do Sul, entrevistando presidentes que seguem a linha traçada pelo presidente Venezuelano Hugo Chavez, em relação a não aceitar ser capacho dos Estados Unidos.

Stone mostra as dificuldades enfrentadas por Chavez ao ter que enfrentar as grande cadeias de televisão da Venezuela, dos EUA e do mundo. Até eu , que posso dizer que já sou batizado com o assunto, me espantei ao ver os comentários das tvs dos EUA, o jogo sujo e manipulação descarada, chega a dar nojo. Pra se ter uma ideia a Globo vira uma santinha perto das parceiras do norte.

Destacando o presidente Hugo Chávez, o documentário conta a história e feitos de Chávez e a grande propaganda negativa bancada pelos interesses estadunidenses e da elite venezuelana, mostra também como foi o golpe de estado de 2002 na Venezuela e tenta explicar o motivo da popularidade e ao mesmo tempo o ódio implantado contra a pessoa de Hugo Chávez. O documentário segue a linha de entrevistas com os presidentes Evo Morales da Bolívia,  Cristina e Nestor Kirchner da Argentina, o presidente legitimo do Paraguai, Fernando Lugo (sacado recentemente do poder, através de um golpe de estado apoiado nos bastidores pela Casa Branca), o presidente do Equador, Rafael Correia, o nosso querido presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também Raul Castro de Cuba.

O documentário deixa claro, a luta dos presidentes latinos em busca da libertação das garras do Império, cada presidente expõe de maneira muito objetiva, a pressão e jogo de interesses estabelecida por Washington e o suporte que a imprensa estadunidense da a este jogo.

Este é mais um excelente documentário, para abrir os olhos das pessoas em relação aos meios de comunicação, e em relação a politica externa e colonialismo dos EUA, recomendo muito que vejam  este documentário, é muito interessante.

Uma cena legal neste documentário, foi quando o presidente Rafael Correia, disse que exigiu que os Estados Unidos em troca de ter uma base militar no Equador, permitisse que o Equador montasse uma base militar nos Estados Unidos também, muito bom mesmo.


segunda-feira, 25 de junho de 2012

Paraguai é suspenso do Mercosul e pode também sofrer sanções na Unasul




Assunção – O Paraguai está suspenso do Mercosul. A decisão foi anunciada hoje (24) à noite pelo Ministério das Relações Exteriores da Argentina. A medida é um protesto por parte do Brasil, da Argentina e do Uruguai, que compõem o bloco, e também dos países parceiros – o Equador, a Bolívia, Venezuela, o Chile, a Colômbia e o Peru. Os nove governos condenam de forma veemente a maneira como ocorreu o impeachment do presidente Fernando Lugo no último dia 22.
“[Todos os países que assinam o presente documento querem] expressar sua mais firme condenação da ordem democrática que ocorreu na República do Paraguai, pela inobservância do devido processo”, diz o comunicado. “[Decidimos] suspender o Paraguai imediatamente”, acrescenta. “[É uma] declaração dos Estados-Partes do Mercosul e Estados Associados sobre violação da ordem democrática no Paraguai.”
De acordo com diplomatas que acompanham o processo político, a medida deve valer até abril de 2013, quando ocorrem as eleições presidenciais no Paraguai. Mas o comunicado conjunto não menciona prazos.
A iniciativa indica que o Paraguai também deve ser suspenso da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), da qual fazem parte os nove países que assinaram a medida do Mercosul mais o Suriname e a Guiana. Atualmente, o Paraguai é presidente pro tempore da Unasul. A próxima presidência será exercida pelo Peru.
Em nota, a Chancelaria da Argentina informa também que a destituição de Lugo e o novo governo do presidente Federico Franco são os principais temas da Cúpula do Mercosul em Mendoza (na Argentina), nos dias 28 e 29. No comunicado, os nove governos informam que houve a ruptura da ordem democrática e que a decisão se baseou no Protocolo de Ushuaia sobre Compromisso Democrático no Mercosul, de 1998.
A presidenta Dilma Rousseff confirmou presença. De manhã, Lugo disse que participará da reunião. Ontem (23), o novo ministro das Relações Exteriores do Paraguai, José Félix Fernández Estigarribia, também disse que irá à cúpula. A decisão ocorreu depois de os nove governos terem chamado os embaixadores no Paraguai de volta aos seus países.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, foi mais além: não só chamou o embaixador de volta a Caracas, como anunciou a suspensão do abastecimento de combustível para o Paraguai em protesto contra o impeachment de Lugo. Pelo menos metade do combustível consumido no Paraguai vem da Venezuela.

Fonte: Agencia Brasil

sexta-feira, 22 de junho de 2012

A democracia está de luto - Mais um golpe de estado na América Latina!




O senado paraguaio, acabou de dar um duro golpe na democracia mundial, foi concretizado em 24 horas o golpe de estado no Paraguay, o povo paraguaio está na rua e os países da UNASUR não reconhecem o "novo" presidente.  Este blog manifesta seu total REPÚDIO a este golpe de estado organizado pela direita do Paraguay!!! Que o povo paraguaio tenha força para reverter isso! Ainda existe esperança?

Não ao Golpe de estado no Paraguai.


 América Latina se une contra mais esta tentativa de golpe! Já vimos este filme em Honduras!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

O Paraguai e a legalização de um golpe


Para líderes políticos que apoiam o presidente paraguaio Fernando Lugo, país vive golpe de Estado. Segundo eles, não há violência explícita. Busca-se dar aparência constitucional a uma tomada do poder pela força. Com rito acelerado, se não houver novidades, a decisão final será tomada pelo Congresso até sábado. A expectativa desses ativistas ouvidos pela Carta Maior é que haja protestos populares e isolamento internacional.



O Paraguai vive um golpe de Estado com coreografia legal, de acordo com o líder camponês Ramón Molina. A Câmara dos Deputados aprovou a abertura do processo de impedimento do presidente da República, Fernando Lugo, em rito sumário no final da manhã desta quinta-feira (21). No início da tarde o roteiro adentrava o Senado. Os prazos são curtíssimos. A acusação está sendo feita nesta noite e a defesa deve acontecer na sexta (22). A decisão final – se nenhum fato novo ocorrer – pode ser aprovada no sábado (23).

A depender dos votos parlamentares, Lugo é carta fora do baralho. A votação na Câmara foi de 73 votos contra o governo e um a favor. A maioria dos 45 senadores – mesmo os do Partido Liberal Radical Autêntico (PLRA), da coligação governista – quer abreviar o mandato do chefe do Executivo.

O conflito entre os representantes parlamentares da elite local e o mandatário arrasta-se há pelo menos três anos. Na raiz de tudo está a resistência de Lugo em reprimir abertamente movimentos de camponeses sem terra que se enfrentam com grandes proprietários, entre eles vários brasileiros.

Até o início da noite de quinta não havia tanques nas ruas ou violência aberta. Há – segundo ativistas locais que conversaram com Carta Maior – uma crescente resistência popular. É a grande esperança dos partidários de Lugo para manter a normalidade democrática.


A seguir apresentamos os depoimentos de Najib Amado, secretário-geral do Partido Comunista Paraguaio, Ramón Molina, líder camponês e dirigente do Partido Popular da Convergência Socialista e Martin Almada, ativista de direitos humanos.

Najib Amado
(Secretário-geral do Partido Comunista Paraguaio)
“O processo de impeachment foi aprovado de forma acelerada. Isso deixa claro que se trata de um golpe de Estado. Há muita gente chegando do interior para resistir. O governo tem apoio nos setores populares. O golpe não representa nem mesmo a base social dos partidos de direita. Já estão em Assunção representantes do Foro de São Paulo (articulação de partidos de esquerda da América Latina) e logo mais chegam os ministros das Relações Exteriores da Unasul (Brasil, Equador, Bolívia, Colômbia e Uruguai). Os meios de comunicação fazem coro com os golpistas. Ao longo das últimas semanas difundiram notícias alarmistas e deram voz apenas aos parlamentares que tentam derrubar o presidente. Até agora, pelo menos oficialmente, as forças armadas não se pronunciaram. A polícia montou um aparato de segurança em torno do Congresso, mas não há violência nas ruas”.

Ramón Molina
(Secretário do Partido Popular Convergência Socialista e dirigente camponês)
“Estamos diante de um golpe de Estado patrocinado pelos grandes proprietários de terra do país. Mas começa a haver protestos em todo o país. No final da tarde já havia cerca de duas mil pessoas em frente ao Congresso, que está fortemente policiado. É uma mobilização pacífica. O presidente está no palácio, com seus auxiliares, avaliando a situação. Uma garantia ele já deu: não renunciará. Faltam dez meses para o final do mandato. Nossa maior esperança é conseguirmos aumentar a mobilização popular, isolar os golpistas internacionalmente e mostrarmos que se pretende interromper um processo iniciado com a eleição de Fernando Lugo, em 2008”.

Martin Almada
(Ativista de direitos humanos)
“O Paraguai vive um golpe de Estado de direita. O processo foi aprovado na Câmara dos Deputados e chegou ao Senado de forma acelerada. O senador colorado Juán Carlos Galaverna, de oposição, pressiona para apressar os fatos. A intenção é clara: evitar que camponeses ou defensores do governo resistam ao golpe. As traições à Aliança Patriótica (frente que elegeu Lugo em 2008) são escandalosas. Carlos Filizzolla, ex-ministro do Interior (que caiu após os conflitos de terra da semana passada), acaba de se reintegrar ao Senado e fez uma firme defesa do governo. O tempo regulamentar até a decisão é, agora, de dois dias. Trata-se de uma grande jogada do vice-presidente Frederico Franco (do PLRA) para ficar com o poder”.


Fonte: Carta maior

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