" A mi no me ofende que por hablar mucho me llamen loco, Tú dices poco porque sabes poco!"
Calle 13
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domingo, 9 de junho de 2013

Documentário: Super Size Me - A dieta do Palhaço

Super Size Me é um documentário de 2004, escrito, produzido, dirigido e protagonizado por Morgan Spurlock, um cineasta independente dos Estados Unidos da América, trata-se de um experimento feito por Spurlock, que decidiu viver através de uma dieta baseada unicamente de refeições em restaurantes da rede Mc Donalds.

O fator que motivou Spurlock para fazer a investigação foi a crescente propagação da obesidade em todo os EUA, que o diretor do serviço público de saúde dos EUA tinha declarado como "epidemia", e a correspondente demanda judicial contra o McDonald's em nome de duas meninas com sobrepeso, que alegaram que se converteram em obesas como resultado de comer alimentos do McDonald's. Spurlock disse que apesar do processo contra McDonald's ter falhado, grande parte da mesma crítica contra as companhias de tabaco se aplica as franquias de comida rápida. Embora se podia argumentar que a comida rápida, ainda seja psicologicamente viciante, não é tão viciante como nicotina.

O filme foca o Mc Donald's como um dos representantes da indústria alimentar estadunidense, que criou tamanhos exagerados de porções e que, sempre que possível, induz ao consumo de mais e maiores porções, fazendo com que a população consuma muito além do necessário para uma alimentação saudável.

 A medida que o filme começa, Spurlock está fisicamente acima da media, como é demonstrado por três médicos (um cardiologista, um gastroenterologista, e um clínico geral), assim como uma nutricionista e um preparador físico. Ele é orientado pelos cinco para realizar a avaliação da sua saúde durante o mês de duração. Todos os profissionais da saúde predizem o "Mc Mess" terá efeitos indesejaveis sobre seu corpo, porém ninguém esperava nada demasiado drástico, citando que o corpo humano como "extremamente adaptável".

Spurlock começa o mês com um café da manhã perto de sua casa em Manhattan, onde há em média quatro McDonald's (e 66.950 habitantes) por milha quadrada (1,6 km ²). Também opta por viajar em taxis com maior frequência, já que pretende manter as distâncias que caminha em linha com os 5000 passos (aproximadamente duas milhas) que por dia caminhava a média dos estadunidenses. Spurlock têm várias regras que regem seus hábitos alimentares:

Deve plenamente comer em McDonald's três comidas por dia
Deverá escolher cada item no menu do McDonald's ao menos uma vez durante o transcurso dos 30 dias (fez em nove dias)
Deve ingerir só os itens do menu. Isto inclui a água engarrafada.
Deve escolher o tamanho "Super Size" de sua comida sempre que lhe for oferecido.
Deve aceitar todas as promoções oferecidas para que ele compre mais comida que a intencionada inicialmente.
Terá de caminhar a média que se caminha nos Estados Unidos, sobre a cifra de 5000 passos ao dia,3 porém isto não era rígido, já que ele caminhou relativamente mais, em comparação do que se caminha em Nova York que em Houston.


No dia 2 Spurlock come pela primeira vez o tamanho Super Size, que leva cerca de uma hora para comer. A experiência foi o aumento de seu estomago durante o processo, que culmina com Spurlock vomitando no caminho de volta para casa.
Depois de cinco dias Spurlock havia ganhado quase 10 libras (4,5 kg). Não passa muito tempo antes de que se encontre a si mesmo com uma sensação de depressão, e ele considera que seus episódios de depressão, letargia e dores de cabeça são causadas pela comida do McDonald's. Um médico descreveu-o como "viciado".

A noiva de Spurlock, Alexandra Jamieson, é um testemunha para o fato de Spurlock ter perdido muita da sua energia e desempenho sexual durante a sua experiência. Não esta claro se Spurlock seria capaz de completar o mês completo devido ao elevados teores de gordura e carboidrato de sua dieta; seus amigos e família começaram a preocupar-se.

Próximo do vigésimo dia, Spurlock havia sentido estranhas palpitações no coração. Consulta seu médico particular, o doutor Daryl Isaacs lhe aconselha parar o que está fazendo de imediato para evitar qualquer tipo de graves problemas de saúde. Apesar desta advertência, Spurlock decide continuar com o teste. Mais tarde declarou em uma entrevista que, apesar das preocupações e objeções da maior parte das pessoas próximas a ele, era seu irmão mais velho que o motivou a continuar com sua observação, "Morgan, a gente comeu esta merda toda sempre. Acha mesmo que vai te matar se você comer os outros 9 dias?"

Spurlock chega ao trigésimo dia e atinge o seu objectivo. Em trinta dias, Spurlock comeu o tamanho "Super Size" em sua refeição em nove ocasiões ao longo do caminho (dos quais cinco foram no Texas). Os três médicos ficaram surpresos com o grau de deterioração da saúde de Spurlock. Um deles afirmou que era irreversível o dano causado ao seu fígado, que pode sofrer, além disso, um ataque ao coração, mesmo perdendo todo o peso ganho durante o experimento. Ele disse que nesse período comeu mais refeições no McDonald's do que um nutricionista recomenda comer em 8 anos.
O documentário foi nomeado para um Oscar na categoria de melhor documentário longa.

Antes do início deste experimento, Spurlock, comia uma dieta variada. Era saudável e magro, e media 188 cm de altura com um peso de 84,1 kg. Depois de trinta dias, obteve um ganho de 11,1 kg, uns 13% de aumento da massa corporal deixando seu índice de massa corporal em 23,2 (dentro da faixa "saudável" 19-25) a 27 ("sobrepeso"). Também experimentou mudanças de humor, disfunção sexual, e dano ao fígado. Spurlock precisou quatorze meses para perder o peso que havia ganhado.




 FICHA TÉCNICA

Título Original: Super Size Me
Gênero: Documentário
Tempo de Duração: 100 minutos
Ano de Lançamento: 2004
Direção: Morgan Spurlock
Roteiro: Morgan Spurlock
ELENCO: Morgan Spurlock, Alexandra Jamieson, Dr. Lisa Ganjhu, Dr. Daryl M. Isaacs, Dr. Steven Siegel

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Documentário: A guerra contra Democracia - (The War on Democracy)

Mais um fantástico e impressionante documentário de John Pilger, que nos "bombardeia" com informações que nos são omitidas o tempo todo.
 O documentário começa com os acontecimentos na Venezuela, seguindo a linha de "A revolução não será televisionada", "Puente Llaguno" e "Ao Sul da Fronteira", mostra a "guerra" que o presidente da Venezuela, comandante Hugo Chávez, e o povo venezuelano,  tiveram que vencer, disputando contra poderosos opositores como a imprensa nacional e internacional e a propaganda negativa e demonização de Chávez, derrotaram todos os adversários, principalmente a CIA e o governo dos EUA. O documentário mostra a união de um povo esclarecido, os feitos da Revolução e a derrota de todos os orquestrantes de todas as armações contra a democracia da Venezuela!

Na sequência o documentário traz uma verdadeira aula de história que nos foi escondida nas salas de aula, claro, trazendo fatos que revelam o que já estamos cansados de saber,(pelo menos eu estou, e você?) as garras do império agindo as escuras e orquestrando golpes de estados e muita desgraça no continente latino-americano.
O documentário traz uma lista com os cerca de 50 países invadidos ou que sofreram interferência dos EUA em seus governos.

Na Guatemala, , a participação da United Fruit na pobreza imposta ao país levou a vitória do então, "Hugo Chávez" da época, o presidente eleito,  Jacob Arbenz. O resultado milhares de mortos, bombardeios por aviões estadunidenses e a derrubada ao estilo conhecido até hoje,( humilhante) do então presidente em nome da "liberdade" do país.

Cuba e a revolução são abordadas assim como a influência e tentativa de desestabilização da revolução, e também a industria do medo criada pelos EUA.

Na sequencia destaque para o Chile e a queda do Presidente esquerdista eleito democraticamente Salvador Allende e a inclusão da ditadura sanguinário de Pinochet, e todos os acontecimentos macabros do Chile, com instrução direta da CIA, inclusive treinamentos de Torturas e etc. O que não foi diferente em outros países da América Latina na década de 70.

O documentário nos leva a uma viagem pelo país mais pobre da América do Sul, que ironicamente, foi um dos que possuíam mais riquezas. A pobre e explorada Bolívia, também teve seu passado sombrio, explorado pelos poderosos imperialistas, com a chegada de Evo Morales (que também sofre do mesmo problema de Chávez, a demonização midiática, e ataques e sabotagens da CIA) a esperança começa a brotar naquele país tão sofrido.

Fechando esta obscura aula de história, ainda passamos pela Nicarágua e voltamos para a Guatemala com mais algumas historias sombrias de torturas e acontecimentos.
O documentário trás ao longo de seu roteiro entrevistas com ex-agentes da CIA, mostrando algumas situações que são relevantes e contradizem aqueles que acham que quando falamos em obras da CIA, estamos promovendo "teorias da conspiração"...
Finalizando o documentário temos uma bela lição da "democracia" que eles impões a nós.
É um documentário realmente imperdível, super recomendo também...





Título Original: The War On Democracy
Em DVD - 21 de Maio de 2007 (Mundial) 94 min  -
Direção: Christopher Martin (VI), John Pilger, Sean Crotty
Roteiro: John Pilger
Produtores: Christopher Martin (VI), David Blake, Michael Watt, Scott Young, Wayne Young
Países de Origem: Austrália, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte
Estreia Mundial: 21 de Maio de 2007






sexta-feira, 22 de março de 2013

Documentário: A guerra que não se vê - (The War you don't see)

A guerra que não se vê  (The War you don't see)  é um documentário produzido por John Pilger e , um experiente repórter de guerra, que possui muito conhecimento para, com personalidade, expor os acontecimentos do que acontece no mundo, nos bastidores das guerras e o que normalmente não vemos.
Pilger trabalhou como correspondente de guerra em vários conflitos, como na Guerra do Vietnam, no Camboja, no Egito, na Índia, no Bangladesh e em Biafra. Possui dezenas de documentários e diversos livros. Uma de suas citações mais famosas é "Sei quando Bush mente, seus lábios se mechem"...

O documentário mostra como funciona a manipulação televisiva nos grandes países imperialistas, assim como na mídia no mundo em geral, já que seguem os mesmos padrões. Mostra como a imprensa trabalha vinculada a interesses militares e políticos desde a época da primeira guerra mundial, até os dias de hoje.
O documentário destaca a invasão dos Estados Unidos ao Iraque, a grande farsa que foi tudo aquilo, e como a mídia teve papel fundamental para o apoio popular à invasão. Com entrevistas de diversas pessoas que fizeram parte da armação, Pilger demostra como os meios de comunicação fazem de palhaço aos telespectadores.

O documentário mostra cenas fortes das guerras, revelando muitas coisas que jamais foram vistas na  televisão, ao mesmo tempo, demostra como a mídia mascara aos fatos reais e manipula a população para que as guerras sejam tratadas como normais. Com destaque para as atrocidades cometidas no Iraque, o documentário apresenta cenas chocantes e revoltantes da guerra que matou mais de 1 milhão de civis.  Além de lembrar a grande farsa que foi a Invasão e a grande mentira contada para o mundo sobre as armas químicas e biológicas do Iraque. O que é mais intrigante, que esta invasão já estava planejada a muito tempo, primeiro desarmaram o Iraque, depois venho a farsa e a invasão.

Dentre as coisas que chamam atenção no documentário, podemos observar a comparação da invasão a Guerra do Iraque, motivada por mentiras e apoio da mídia na ocasião, com a invasão a Líbia (efetuada) Siria (em andamento) e Irã (conspirando), em ambas as situações podemos observar a mídia demonizando aos governos destes países, e o pior é que o povão engole isso com a maior normalidade (sobre a invasão destes países sugiro a leitura do livro "O novo imperialismo" escrito em 2004 e que conta que todas estas invasões já estavam planejadas desde aquela época).

O documentário traz uma entrevista com Jullian Assange, fundador da Wikileaks refugiado na embaixada do Equador e caçado por dizer a verdade. Um dado curioso apresentado no documentário é que os jornalistas independentes que ousam dizer a verdade são punidos, um outro dado é que mais de 300 jornalistas foram mortos desde o início da guerra no Iraque, ou seja...

Finalizando minha analise, este documentário mostra que a vida humana não vale nada, para aqueles que dominam o mundo, a ganância de dinheiro e poder simplesmente transforma a vida humana em algo absolutamente irrelevante, milhões de pessoas são assassinadas e os grupos que mandam no mundo manipulam a todos os demais através de mentiras contadas diariamente na televisão, para que todo mundo fique acomodado. Acomodado, pelo menos até que uma bomba caia em sua casa, ou soldados invadam sua casa, matem seus filhos, violem suas filhas, esposa, mãe, e depois te coloquem com um saco na cabeça e te torturem, mas em algum outro país eles vão dizer que você é um terrorista que quer explodir soldados inocentes que lutavam pela liberdade.








Ficha Técnica:
Estado: Em DVD
Título Original: The War you don't see
Gênero: Documentário 
Direção: Alan Lowery, John Pilger
Elenco: Julian Assange, Tony Blair, Wilfred Burchett
Estreia Mundial: 2010
Duração: 97 minutos

domingo, 17 de março de 2013

Documentários: Muito Além do cidadão Kane - (Beyond Citizen Kane)

Muito além do cidadão Kane, originalmente intitulado "Beyond Citizen Kane" é um documentário televisivo produzido por Simon Hartog, exibido em 1993 pelo "Channel 4" (canal de tv pública do Reino Unido) e PROIBIDO/CENSURADO no Brasil por ordem judicial.

O documentário faz referência ao personagem Charles Foster Kane, criado por Orson Welles na obra conhecida como Cidadão Kane de 1941. Cidadão Kane é baseado na trajetória do magnata da comunicação nos EUA, William Randolph Hearst. O filme se baseia em manipulação de informação. O paralelo entre o filme e o documentário é a forma como seria controlado e exibido o conteúdo a ser informado, ou seja, Kane e Marinho empregariam a mesma manipulação com o objetivo de influenciar.

O documentário detalha fatos de como a Rede Globo de televisão, vai muito além de manipulação de informações, detalha o passado obscuro da emissora e de como ela se tornou poderosa ao ponto de estar entre as 5 maiores redes de TV do mundo.
Dentre as muitas falcatruas da emissora, o documentário mostra a forte ligação e apoio da emissora à ditadura militar, sua parceria ilegal com grupos estadunidenses, algumas práticas de manipulação (nas quais podemos destacar exibição de imagens da multidão do movimento Diretas-Já, como sendo pessoas comemorando o aniversário de São Paulo), a emissora também interfere diretamente na politica, como ocorreu em 1989, quando a emissora apresentou no Jornal Nacional, uma edição feita de maneira a favorecer o candidato Collor de Mello ( a globo o colocou na presidência e também o tirou de lá) frente a Luiz Inácio Lula da Silva.  Também apoiou a tentativa de fraude das eleições fluminenses em 1982 para tentar impedir a vitória de Leonel Brizola.

A globo tentou comprar os direitos sobre o filme, para tirar de circulação, mas antes de morrer Hartog, fez um acordo com organizações brasileiras para que o documentário não pudesse ser comprado pela Globo, a Record tentou comprar seus direitos em 1990, porém desistiu pela disputa judicial que teria que enfrentar, no entanto em 2009, quando começaram os atritos com a Globo, a Record comprou os direitos sobre o filme pela quantia de 20 mil dólares e espera autorização da justiça para poder transmiti-lo.

O filme, sendo proibido, era pirateado em fitas VHS, sendo passado de mão em mão e exibido em universidades e partidos politicos, a Globo entrou com pedido judicial para tentar aprender as cópias, mas não conseguiu tal ação. O documentário começou a ser visto em massa a partir dos anos 2000 com a popularização da internet, mas mesmo assim, ainda hoje muitas pessoas não tem nem conhecimento da existência deste documentário.

Muitas pessoas me perguntam, porque não gosto da rede Globo, pois bem, espero que depois de ver este documentário você possa entender.






Ficha Técnica:
Estado: Em DVD
Título Original: Beyond Citizen Kane
Gênero: Documentário
Direção: Simon Hartog
Roteiro: Simon Hartog
Elenco:
Chico Buarque de Hollanda, Luís Inácio Lula da Silva, Walter Clark, Armando Nogueira, Gabriel Priolli, Dias Gomes, Washington Olivetto, Armando Falcão, Antônio Carlos Magalhães e Leonel Brizola
País de Origem: Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte
Estreia Mundial: 1993
Duração: 105 minutos




sábado, 16 de março de 2013

Documentários: Fahrenheit 9/11





Fahrenheit 9/11 é um clássico documentário escrito, dirigido e estrelado pelo famoso e polêmico cineasta Michael Moore, o nome do filme, para os que não sabem,  remete ao filme dos anos 70, Fahrenheit 451, que vem do livro de mesmo nome escrito por Ray Bradbury. Em Fahrenheit 451, as pessoas vivem num tempo em que as casas são todas iguais, todas ligadas através de um sistema de televisão, e os cidadãos não têm o direito de ler e todos os livros estão sendo queimados.
O interessante é que o documentário foge da maneira tradicional da apresentação de documentários ao estilo National Geografic, Michael Moore acrescenta boas pitadas de humor, além de fatos convincentes, o que torna o filme bem agradável de ser visto.

Neste documentário é possível logo de cara ver que a tal democracia que tanto falam os Estadunidenses em realidade é uma farsa, Michal Moore mostra a fraude na eleição de George W. Busch, onde milhares de afro descentes foram impedidos de votar, fato que acabou sendo decisivo para eleição de Bush. Também mostra um fator inédito (estou sendo irônico),  como a mídia tem poder decisivo na eleição e através daquele jogo sujo que todo mundo sabe, consegue influenciar as eleições conforme seus interesses.

É possível ver neste documentário cenas que a TV não mostrou, como a reação do povo dos EUA, na posse do presidente eleito "democraticamente" George W. Bush, ovos, protestos, cartazes, repressão, etc... bem diferente da posse do "ditador" Hugo Chávez, por exemplo.

Michael Moore expõe a ligação da família Bush com a família Bin Laden, além da forte ligação com o famoso grupo Carlyle, um fundo de investimentos que tem contratos milionários para vender armas nas guerras, principalmente para o exercito dos EUA, (esse mesmo grupo é dono das famosas cvc, top stock,  Ri Happy, Tri-Fil, entre outros),

Apesar de eu pessoalmente, não acreditar nessa teoria que foi o "Bin Laden" que derrubou as torres etc, (para mim está claro que o próprio governo dos EUA, foi o "terrorista" em questão, inclusive, recentemente foi encontrado morto o escritor do livro The Big Bamboozle: 9/11, junto de toda sua família ),  o documentário mostra que este fato, foi decisivo para invasão covarde ao país soberano do Iraque e também ao Afeganistão. É possível identificar com fatos concretos a "industria do medo" que o governo utiliza, para conseguir apoio da população em suas invasões a outros países. Pode-se dizer que o 11 de setembro, foi uma verdadeira desculpa para as invasões. O filme mostra algumas cenas bem fortes e revoltantes dos acontecimentos destas guerras. Só pra lembrar, onde estão as armas químicas mesmo?

Interessante é a maneira com que os EUA recrutam seus soldados de linha de frente, buscando os mais pobres e humildes, ainda é possível ver alguns detalhes sobre estes mesmos jovens depois que estão participando da guerra, ou quando voltam, mortos, ou inválidos.

Dentre muitas outras informações chocantes e interessantíssimas,  uma que me chama muito atenção é uma reunião feita pelo governo dos EUA com algumas grandes empresas mundias, com o intuito de arrecadar dinheiro para financiar a guerra, frases do tipo "depois que o ouro negro/petróleo jorrar vai sobrar dinheiro, e quem investir vai ganhar muito dinheiro", enfim, são muitas coisas neste documentário, prefiro que tirem suas próprias conclusões.





Ficha Técnica:


Diretor: Michael Moore
Elenco: Michael Moore, George W. Bush
Produção: Michael Moore
Roteiro: Michael Moore
Duração: 110 min.
Ano: 2004
País: EUA
Gênero: Documentário
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Miramax Films

domingo, 3 de março de 2013

Documentários: Derrubaram o Pinheirinho.

Documentário sobre a barbaridade ocorrida no "bairro" do Pinheirinho em São José dos Campos - SP, onde aproximadamente 6000 pessoas moravam desde 2004, em um terreno pertencente ao mega empresário Naji Nahas, abandonado a mais de 20 anos, terreno este que segundo o documentário, foi comprado pela empresa Selecta e esta empresa que faliu em 1989, não pagava IPTU, sendo assim o valor de divida da empresa com pagamentos do IPTU, era maior que o valor do próprio terreno, ainda segundo o documentário, o dono anterior também não pagava impostos do terreno, que estava improdutivo, há décadas.

O documentário, além de mostrar os dados que citei acima, mostra como, inacreditavelmente, uma pessoa apenas pode destruir a vida de aproximadamente 6000 pessoas, passando por cima de tudo inclusive leis, apenas pelo único fato de ter dinheiro, o que em outras palavras que dizer que, uma pessoa pode "influenciar" várias partes do sistema em beneficio próprio.

Além de várias manobras sujas, por parte do empresário e dos que tinham interesses imobiliários conjuntos, podemos observar a ação da imprensa, mais uma vez regida por interesses, o documentário, inclusive cita em algumas partes como funciona isso tudo.

Este documentário conta a história completa do Pinheirinho, desde a origem do terreno até a ocupação em 2004, as várias tentativas de acabar com a ocupação, as tentativas de segregar os moradores, as falsas promessas da prefeitura em regularizar o terreno, a reintegração em janeiro de 2012, até os fatos mais próximos de janeiro de 2013, quando o documentário foi finalizado.



sábado, 2 de março de 2013

Documentários: Puente Llaguno, Claves de una Massacre.

Se você já assistiu o documentário "A revolução não será televisionada", então tenho certeza que você ficou revoltado, com a manipulação e o jogo sujo feito pela oposição venezuelana, (apoiada e coordenada pela embaixada dos EUA), suportados amplamente pelas grandes redes de TV.  Implementaram um plano macabro e inescrupuloso para tirar o presidente democraticamente eleito, Hugo Chávez, tal atitude causou quase um caos na Venezuela e incluiu a matança de diversos civis na cidade de Caracas, no dia 11 de abril de 2002.
Este documentário (Puente llaguno) que eu não tinha assistido ainda, é um fantástico documentário investigativo que serve para que as pessoas se atentem para os fatos, não só para o fato ocorrido na Venezuela (que ocorrem ainda), mas que se atentem para todas as informações divulgadas nas TVs em qualquer parte do mundo. Este documentário me impressionou e me deixou muito chocado, mesmo tendo eu bastante conhecimento sobre as características da imprensa golpista, fiquei muito espantado com a voracidade por parte da imprensa para derrubar Chávez, é realmente impressionante.
O documentário produzido por Ángel Palacios, é similar ao ótimo "A Revolução não será televisionada", mas é muito mais detalhado, apresenta muitos outros ângulos, para explicar os fatos, diversas filmagens de variadas fontes, fotos e entrevistas com diversas pessoas que estiveram diretamente envolvidos nos acontecimentos como, repórteres (inclusive os que se demitiram das tvs privadas), manifestantes, fotógrafos, personalidades e até mesmo os homens que foram acusados de atirarem na multidão, os que foram presos injustamente.
 O documentário comprova indiscutivelmente de uma vez por todas, a mentira e armação feita pelos poderosos na ocasião do golpe, é chocante e revoltante ao mesmo tempo.
Eu desafio e gostaria muito de que uma pessoa que critique a Hugo Chávez após assistir este documentário, tenha a mesma opinião.



*Recomendo que vejam primeiro, (pra quem não viu ainda) o documentário "A revolução não será televisionada"

sexta-feira, 1 de março de 2013

Documentários: Ao sul da Fronteira.

Este  documentário foi dirigido, escrito e produzido pelo conceituado cineasta estadunidense Oliver Stone, que percorreu diversos países da América do Sul, entrevistando presidentes que seguem a linha traçada pelo presidente Venezuelano Hugo Chavez, em relação a não aceitar ser capacho dos Estados Unidos.

Stone mostra as dificuldades enfrentadas por Chavez ao ter que enfrentar as grande cadeias de televisão da Venezuela, dos EUA e do mundo. Até eu , que posso dizer que já sou batizado com o assunto, me espantei ao ver os comentários das tvs dos EUA, o jogo sujo e manipulação descarada, chega a dar nojo. Pra se ter uma ideia a Globo vira uma santinha perto das parceiras do norte.

Destacando o presidente Hugo Chávez, o documentário conta a história e feitos de Chávez e a grande propaganda negativa bancada pelos interesses estadunidenses e da elite venezuelana, mostra também como foi o golpe de estado de 2002 na Venezuela e tenta explicar o motivo da popularidade e ao mesmo tempo o ódio implantado contra a pessoa de Hugo Chávez. O documentário segue a linha de entrevistas com os presidentes Evo Morales da Bolívia,  Cristina e Nestor Kirchner da Argentina, o presidente legitimo do Paraguai, Fernando Lugo (sacado recentemente do poder, através de um golpe de estado apoiado nos bastidores pela Casa Branca), o presidente do Equador, Rafael Correia, o nosso querido presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também Raul Castro de Cuba.

O documentário deixa claro, a luta dos presidentes latinos em busca da libertação das garras do Império, cada presidente expõe de maneira muito objetiva, a pressão e jogo de interesses estabelecida por Washington e o suporte que a imprensa estadunidense da a este jogo.

Este é mais um excelente documentário, para abrir os olhos das pessoas em relação aos meios de comunicação, e em relação a politica externa e colonialismo dos EUA, recomendo muito que vejam  este documentário, é muito interessante.

Uma cena legal neste documentário, foi quando o presidente Rafael Correia, disse que exigiu que os Estados Unidos em troca de ter uma base militar no Equador, permitisse que o Equador montasse uma base militar nos Estados Unidos também, muito bom mesmo.


quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Documentários - A Revolução não será televisionada

Este é um documentário que não poderia faltar na nova seção DOCUMENTÁRIOS que foi criada recentemente aqui no blog. O documentário A REVOLUÇÃO NÃO SERÁ TELEVISIONADA, foi produzido pelos irlandeses Kim Bartley e Donnacha O'Briain e tem como tema o golpe de estado contra o presidente Venezuelano,  Hugo Chávez, em 2002.
O impressionante documentário, é prova real de quanto a índole e credibilidade dos meios de comunicação em massa são duvidosos.

A principio, Kim Bartley e Donnacha O'Briain estavam na Venezuela com o objetivo de criar um documentário sobre o governo bolivariano do polêmico presidente Chávez, mas foram pegos de surpresa pela tentativa de golpe, estavam eles no interior do Palácio Miraflores e puderam, gravar e participar ativamente de todo acontecimento, desde o momento em que tudo estava sendo orquestrado pelas redes de TV privadas da Venezuela, junto a empresários e parte do alto comando militar, passando pelo momento da prisão de Chávez (que aceitou, sair do Palácio para evitar confronto armado), passando ainda pela posse do governo golpista e a comemoração das TVS e da elite, até a espetacular reação do povo Venezuelano que mesmo com a repressão militar, tomou as ruas, chegando até o Palácio de Miraflores e exigindo a volta do presidente eleito democraticamente. Ali a guarda presidencial, fiel a Chávez, retomava o poder prendendo diversos integrantes do governo golpista. Mas o detalhe interessante são as redes de TV - e não apenas as TVS da Venezuela, as de lá de cima, tipo CNN da vida, também, é claro -  que nesse período trabalharam duro mentindo, manipulando, conspirando e provando o quanto são porcas!

Após assistir a este documentário, é impossível ver as grandes redes de Tv como sendo as verdadeiras porta-vozes dos acontecimentos, cenas como manipulações de imagens, onde querem dar a entender que chavistas matavam os civis e as cenas onde os apresentadores da TV comemoram e explicam a armação do golpe, são revoltantes.

Este documentário mostra o quanto é vencedor este cara chamado Hugo Rafael Chávez Friaz, mostra o tamanho do pé na bunda que ele, apoiado pelo poder popular, deu na Casa Branca  (que claro, orquestrou tudo, como sempre) e nas redes de TV e mostra o quanto as pessoas deveriam pensar mais antes de acreditar em qualquer coisa que os meios de comunicação divulguem, porque quase sempre estarão agindo por interesses!


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Documentários - Os Direitos Humanos em Cuba Fatos, não Palavras!

Galera este é um documentário feito por uma televisão Argentina, referente a CUBA, neste momento em que se fala tanto de CUBA devido a "turnê" da blogueira mercenária Y(anque)oani Sánchez, onde diversas pessoas manifestam suas opiniões devido aos 1:30 minutos da massiva propaganda negativa feita pela, globo, band, lobonews, clarin e etc... ou por 2 ou 3 páginas semanais da revista Veja (aquela mesmo, ufff ainda tem gente que acredita).
Pois bem, mesmo com esta imensa propaganda negativa que segue malhando Cuba durante décadas,por ser um país socialista,  e mesmo com o embargo econômico, financeiro e comercial, mantido pelos EUA, desde 1962, que causam gravíssimas e irreparáveis restrições ao país, Cuba segue forte e com índicadores sociais de causar inveja a muitos outros países "livres" conforme gostam de dizer uns e outros.
Este documentário responde muitas perguntas relacionadas aos mais variados temas em relação a polêmica Ilha e a "ditadura" castrista, (kkk).
Direitos humanos, Liberdade de expressão, Liberdade de religião, Emigração Ilegal, Terrorismo, Contra-Revolução, Sistema carcerario, são alguns dos temas discutidos no documentário.
Sugiro do fundo de meu coração para que todos aqueles que gostam de manifestar suas opiniões sobre Cuba, mesmo sem ter a minima noção de nada, que dediquem um tempinho para assistir este interessante vídeo que com certeza, no minimo vai despertar um sentimento de dúvida em relação a ilha que eu tive o prazer de conhecer, e comprovar através do que vi e do que ouvi por lá, algumas das coisas que dizem no documentário.



sábado, 7 de janeiro de 2012

A verdade sobre os "Piratas da Somalia".

Galera, este documentário é muito foda, mostra um outro lado do que acontece na Somália, país este que assim como muitos são explorados pelos países mais ricos que dominam o mundo, dentre outras coisas o vídeo mostra que a Somália teve um golpe de estado apoiado pelos Estados Unidos e depois disso as empresas petrolíferas estadunidenses obtiveram direito da exploração do petróleo do país (mas isso aconteceu em centenas de países, não é novidade pra ninguém), mostra também como os países ricos lucram com a pesca predatória no mar pertencente ao país e além disso mostra uma ação covarde que ocorre lá, o mar do país serve como depósito do lixo atômico, lixo hospitalar etc, dos países ricos, esta prática  é conhecida por nós aqui no Brasil  (recentemente a Policia Federal encontrou containers com toneladas de lixo hospitalar, vindo dos Estados Unidos da América), o vídeo conclui mostrando quem são os verdadeiros piratas da Somália, e depois de vê-lo, você vai perceber que não são os Somalis como mostra a TV... 


Segue o vídeo, não deixe de vê-lo...


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