Em 31 de março de 1964, começou no Brasil um dos períodos mais sombrios de sua história, foi neste dia que as Forças Armadas tomaram o controle do país após o golpe que derrubou o presidente esquerdista democraticamente eleito, João Goulart.
A ditadura durou até 15 de janeiro de 1985, mas a partir de 1975, o regime civil-militar brasileiro aliou-se secretamente aos regimes semelhantes, como a Ditadura de Pinochet, Regime militar paraguaio, Regime militar uruguaio, e, a partir de 1976, Regime militar argentino, para a implementação da Operação Condor. Consistia em um plano secreto de extermínio da oposição política aos regimes de extrema-direita do Cone Sul, cujos resultados foram, no mínimo, 85 mil mortos e desaparecidos e 400 mil torturados. O regime militar brasileiro foi considerado o líder da Operação Condor, mas claro que nos bastidores desta trama sombria, os Estados Unidos davam as ordens.
Principais características do regime militar no Brasil:
- Cassação de direitos políticos de opositores;
- Repressão aos movimentos sociais e manifestações de oposição;
- Censura aos meios de comunicação;- Censura aos artistas (músicos, atores, artistas plásticos);
- Monopolização da informação e crescimento da maior rede de TV (apoiadora da ditadura)
- Aproximação dos Estados Unidos;- Controle dos sindicatos;
- Aumento da divida externa
- Implantação do bipartidarismo: ARENA (governo) e MDB (oposição controlada);
- Enfrentamento militar dos movimentos de guerrilha contrários ao regime militar;
- Uso de métodos violentos, inclusive tortura, contra os opositores ao regime;
" A mi no me ofende que por hablar mucho me llamen loco, Tú dices poco porque sabes poco!"
Calle 13
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domingo, 31 de março de 2013
terça-feira, 1 de maio de 2012
WEBGUERRILLERO EM PORTUGUÊS: Madres de Plaza de Mayo comemoram hoje seus 35 anos
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Hebe de Bonafini |
A emblemática associação argentina "Madres de Plaza de Mayo" comemorará hoje 35 anos de vida, paixão e luta, iniciadas quando o país estava submetido a uma ditadura militar que deixou o nefasto saldo de 30 mil detidos desaparecidos.
Capazes de transformar a dor em uma força positiva de afirmação de vida, liberdade, verdade e justiça social, agora transmitimos a nossa juventude e a nosso povo a necessidade de manter viva a memória, verdade e justiça, disse Marta Vásquez, diretora do "Madres de Plaza de Mayo - Linha Fundadora".
Em uma breve nota difundida ontem através da agencia de noticias Télam, Vásquez destacou que desde 2003 é possível julgar a repressores que aplicaram o brutal terrorismo de estado contra o povo argentino e hoje vemos centenas deles com condenações que cumprem em carceres comuns.
Desde o inicio, o que tentamos foi dar vida permanentemente a nossos filhos, lembrou por sua vez a presidenta da Associação de Plaza de Mayo, Hebe de Bonafini.
A partir de nosso trabalho, intenso e incrível, temos tratado de trazer-los a vida, de manter-los vivos em cada coisa que fazemos, disse Hebe, para quem 35 anos para as Madres "não são quase nada", pois todas tem mais de 80 anos.
Mas nos sentimos cada vez mais felizes, reconheceu la lutadora pelos direitos humanos e ressaltou que nestas três décadas e meia viveram muitas coisas e todas com intensidade e paixão.
Hebe Bonafini também lembrou que em dezembro de 1977, três das mães fundadoras, Azucena Villaflor, Maria Eugenia Ponce de Bianco e Esther Ballestrino de Careaga, foram sequestradas, torturadas e jogadas vivas ao rio.
Levaram a elas para nos destruir e tivemos que voltar a começar, escreveu Bonafini e disse que então teve que caminhar casa por casa, Mãe por mãe para voltar a começar, para que ninguém abandonasse a Praça.
O ato comemorativo do trigésimo quinto aniversário das "Madres de Plaza de Mayo" teve lugar na tarde de hoje e foi precedido pela transmissão, desde as 11:00 hrs, do horário local de ontem, de um programa especial de 35 horas de duração transmitido pela emissora de rádio "La voz de Las Madres".
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