***INFORMAÇÃO: MEIO AMBIENTE***--> Mudanças climáticas acentuam Pobreza.

Estudo mostra que mudanças no clima também acentuam pobreza...

Simulação feita por economista da Esalq revela impactos sociais e econômicos do efeito estufa


Que o aumento dos gases do efeito estufa pode afetar a temperatura e qualidade de vida do planeta é quase consenso. O lado menos discutido do problema são os impactos econômicos e sociais decorrentes do aquecimento global.

Este cenário já aparece em pesquisas da USP. Uma simulação feita pelo economista Gustavo de Moraes, da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) da USP, em Piracicaba (São Paulo), mostra que, dentro de dez anos os efeitos das mudanças climáticas na agricultura do País devem diminuir o PIB (Produto Interno Bruto) em 0,29% e, com isso, piorar a desigualdade de renda. O estudo foi feito com base em dados da Embrapa e exclui eventos climáticos extremos, como furacões e enchentes.

Segundo relatórios do Banco Mundial e da Cepal (Comissão Econômica para América Latina e Caribe), as regiões da América Latina e do Caribe são as mais vulneráveis do mundo ao efeito estufa. Estima-se que alterações drásticas no clima possam provocar doenças relacionadas à contaminação da água, como malária, dengue e cólera.

No fim deste mês, a Faculdade de Saúde Pública da USP também tratará do tema, no Simpósio Internacional de Mudanças Climáticas e Pobreza na América do Sul, de 30 de agosto a 3 de setembro. Financiado pelo Centro de Estúdios de La Fundación Carolina, o objetivo do evento é elaborar um relatório das condições de pobrezas causadas pelas mudanças climáticas na América do Sul, com foco no setor de prestação de serviços.

No encontro, pesquisadores do Brasil e outros países da região apresentarão estudos sobre os impactos das mudanças climáticas em áreas como saneamento, energia, saúde, transporte, habitação e questões demográficas. O evento é restrito a alunos de pós-graduação, docentes, pesquisadores e profissionais do setor.









fonte:Meio Ambiente Terra