" A mi no me ofende que por hablar mucho me llamen loco, Tú dices poco porque sabes poco!"
Calle 13

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

***INFORMAÇÃO: LUTA***--> Dez lutas marcantes do MMA em 2010


O ano de 2010 sem dúvida foi um dos mais movimentados na história para os fãs de MMA no mundo todo. Selecionamos então uma lista com dez combates que foram marcantes durante o período nos maiores circuitos mundiais da modalidade. As lutas não estão por ordem de importância.

Anderson ‘The Spider' Silva x Chael Sonnen (UFC 117)

Antes do evento, o desafiante Sonnen afiou a língua como nunca e procurou ofender de todas as formas o campeão Anderson Silva. As críticas chegaram a ser xenofobistas. Na prática, Silva apanhou praticamente 23 minutos e sofreu mais de 270 golpes nos cinco rounds regulamentares. A pouco mais de um minuto para o fim da luta - e a primeira derrota no UFC praticamente garantida -, o Aranha encaixou um triângulo (estrangulamento com as pernas) misturado com chave de braço, finalizou norte-americano e assegurou umas das viradas mais impressionantes da história.

Logo depois, Sonnen foi pego no antidoping (excesso de testosterona). Recentemente, porém, conseguiu a diminuição da suspensão de um ano para seis meses, e ficará apto para retornar ao octógono a partir de março.


Fabrício Werdum x Fedor Emilianenko (Strikeforce - San Jose)

No duelo realizado em junho, o brasileiro era considerado azarão frente ao russo, um dos maiores ídolos de todos os tempos na modalidade. Fedor até então não havia perdido - contabilizava apenas dois ‘no contests' (resultados cancelados por golpes acidentais) em toda carreira: contra o japonês Tsuyoshi Kohsaka e o brasileiro Rodrigo Minotauro Nogueira, ambos na época do Pride.

Como de habitual, o russo partiu para cima de Werdum. Em poucos instantes, o combate foi para o solo. Por baixo, Fabrício arrumou espaço para encaixar o triângulo (estrangulamento com as pernas), mesclado com chave de braço. Sem escapatória, Fedor bateu em desistência e o brasileiro escreveu o nome na história do MMA.

Maurício Shogun x Lyoto Machida 2 (UFC 113)

Após o resultado polêmico do primeiro combate entre os dois, realizado em 2009 - vencido nos pontos pelo então campeão Machida, após cinco rounds de predomínio visível do oponente -, Shogun conseguiu a revanche imediata, e sabia levar a luta até o fim novamente não seria bom negócio.

Assim, optou em encurtar o resultado a qualquer custo. Com o padrão agressivo de luta característico e aposta nas sequências de socos em linha reta, conseguiu quebrar o complexo jogo de contragolpes do adversário, aplicou sonoro nocaute no primeiro round, faturou o título dos meio-pesados (até 93kg) e acabou com a invencibilidade de 16 lutas de Lyoto.

Brock Lesnar x Shane Carwin (UFC 116)

Lesnar, na época campeão oficial dos pesados, teve de se ausentar por meses do esporte devido à grave doença intestinal.Neste meio-tempo, Carwin faturou o título interino. A disputa entre os dois foi válida pela unificação do cinturão. Shane chegou credenciado pela marca impressionante de 12 vitórias por nocaute no primeiro round, em 12 lutas no cartel.

Brock foi severamente castigado com socos e ground and pound (ataques com o adversário no chão) durante todo primeiro round. Talvez pela falta de costume (nunca havia disputado um segundo round), Carwin demonstrou cansaço logo no começo da nova etapa e foi levado ao solo. Lesnar então aplicou um katagatame (estrangulamento que pressiona pescoço e ombro simultaneamente) e liquidou a fatura.

José Aldo x Urijah Faber (WEC 48)

Em sua primeira defesa de cinturão dos penas (até 66kg) do WEC (World Extreme Cagefighting), Aldo literalmente ‘passou o carro' no queridinho do público norte-americano, dentro da própria casa. Com destreza e tranquilidade, evitou cair nas armadilhas do oponente - especialista em wrestling -, e ditou a seu modo todo ritmo do combate. No fim, foram mais de 40 lowkicks (chutes nas pernas) demolidores aplicados em cheio no adversário, que terminou a luta carregado pelos treinadores.

Georges St. Pierre x Josh Koscheck 2 (UFC 124)

O canadense Georges St. Pierre mais uma vez provou que é um dos atletas mais completos do MMA moderno. Contra o norte-americano Josh Koscheck na luta principal do UFC 124, exerceu domínio inerente e superioridade técnica incontestável durante cinco rounds.

Ao contrário das últimas atuações, em que privilegiou mais os aspectos das quedas e ground and pound (ataques com o adversário no chão), GSP montou estratégia em pé. Usou o jab - primeiro fundamento do boxe - como artifício principal para bloquear investidas e quebrar o ritmo do adversário. A eficiência no golpe foi tão grande que o olho direito de Koscheck já apresentava grande inchaço no fim do primeiro assalto. GSP manteve o castigo até o fim, manteve o cinturão dos meio-médios (até 77kg) pela quinta vez e carimbou a oitava vitória consecutiva na competição.

Chris Leben vs. Yoshihiro Akiyama (UFC 116)

O norte-americano Leben substituiu o brasileiro Wanderlei Silva (lesionado nas costelas) e deu conta do recado frente ao lutador nipônico. A troca de golpes foi franca durante os dois primeiros assaltos. Ambos conectavam socos e chutes com velocidade e destreza impresisonantes. Mas o desfecho do combate aconteceu no chão. Por baixo, Chris inicialmente se defendeu das investidas do rápido adversário e, antes que o tempo terminasse, ajustou um triângulo que finalizou Akiyama. Nos agradecimentos pós-luta, sobrou até desafio e farpas para o ‘substituído' Wanderlei.

Jorge Santiago vs. Kazuo Misaki (Sengoku 14)

O Sengoku é um dos eventos de MMA do Japão, e o brasileiro é campeão peso médio. Foi outra virada estilo ‘Rocky Balboa'. Misaki levava grande vantagem e aplicou golpes contundentes durante os quatro primeiros rounds. Santiago teve de demonstrar raça e frieza acima da média para esperar o momento certo de virar o jogo. Praticamente poucos segundos antes do último gongo soar, Jorge aplicou um direto certeiro no nipônico e seguiu o castigo no solo, onde seguiu com diversos socos e obrigou o treinador de Kazuo jogar a toalha.

Cain Velásquez x Brock Lesnar (UFC 121)

Luta que rendeu o título de campeão peso pesado para Velásquez e o consolidou como um dos novos ídolos do esporte. O norte-americano de origem mexicana é dono do soco mais potente da categoria, e o colocou à prova neste combate. Ainda no primeiro round, bloqueou a truculência do oponente e atropelou Lesnar com diretos, cruzados e uppers devastadores, que decretaram o nocaute técnico e a transferência do cinturão.

BJ Penn x Matt Hughes (UFC 123)

Após duas derrotas consecutivas contra Frankie Edgar, BJ Penn perdeu o cinturão dos leves (até 70kg) e parecia desmotivado a continuar no esporte. Mas todo clima de um novo desafio contra o veterano Matt Hughes (ex-campeão e integrante do Hall da Fama do UFC), na categoria meio-médio (até 77kg) deu nova injeção de ânimo ao ídolo havaiano. Foi a terceira vez que ambos lutaram (o placar até então continha uma vitória para cada lado). Como nos velhos tempos, Penn começou frenético e conseguiu o nocaute instantâneo em 21 segundos, com direto de direita em contragolpe indefensável.

fonte: Yahoo.esportes

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