Em 31 de março de 1964, começou no Brasil um dos períodos mais sombrios de sua história, foi neste dia que as Forças Armadas tomaram o controle do país após o golpe que derrubou o presidente esquerdista democraticamente eleito, João Goulart.
A ditadura durou até 15 de janeiro de 1985, mas a partir de 1975, o regime civil-militar brasileiro aliou-se secretamente aos regimes semelhantes, como a Ditadura de Pinochet, Regime militar paraguaio, Regime militar uruguaio, e, a partir de 1976, Regime militar argentino, para a implementação da Operação Condor. Consistia em um plano secreto de extermínio da oposição política aos regimes de extrema-direita do Cone Sul, cujos resultados foram, no mínimo, 85 mil mortos e desaparecidos e 400 mil torturados. O regime militar brasileiro foi considerado o líder da Operação Condor, mas claro que nos bastidores desta trama sombria, os Estados Unidos davam as ordens.
Principais características do regime militar no Brasil:
- Cassação de direitos políticos de opositores;
- Repressão aos movimentos sociais e manifestações de oposição;
- Censura aos meios de comunicação;- Censura aos artistas (músicos, atores, artistas plásticos);
- Monopolização da informação e crescimento da maior rede de TV (apoiadora da ditadura)
- Aproximação dos Estados Unidos;- Controle dos sindicatos;
- Aumento da divida externa
- Implantação do bipartidarismo: ARENA (governo) e MDB (oposição controlada);
- Enfrentamento militar dos movimentos de guerrilha contrários ao regime militar;
- Uso de métodos violentos, inclusive tortura, contra os opositores ao regime;
" A mi no me ofende que por hablar mucho me llamen loco, Tú dices poco porque sabes poco!"
Calle 13
domingo, 31 de março de 2013
sábado, 30 de março de 2013
Entrevista com o único representante da Coreia do Norte no ocidente
Aqui deixo uma entrevista com Alejandro Caos de Benós, representante da Coreia do Norte no exterior, é realmente recomendável para quem quer entender um pouco mais sobre a Coréia do Norte.
Entenda melhor a situação criada em torno da guerra na península e entenda quem é o real responsável pela guerra (EUA) mais uma vez
Porque das armas, porque do poder militar, como vive a população, como se defende das mentira estrangeiras, entenda como funciona o país, entenda mais sobre a guerra das Coreias, entenda o socialismo da Coreia (diferente da URSS e da China), entenda como funciona a mídia mundial, como vivem os norte coreanos, porque do isolamento, etc etc etc... Uma entrevista bastante interessante, com muitas coisas que, não é necessário nem ele falar, já que seu inimigo é nada mais nada menos que os EUA, mas são bem esclarecedoras e COM CERTEZA, mesmo com muitas explicações sobre tudo que acontece, VOCÊ JAMAIS IRÁ VER EM NENHUM PROGRAMA DE TELEVISÃO.
(Vídeo em espanhol)
"Desejamos a paz, mas nunca nos ajoelharemos para consegui-la"
"Coréia do Norte não será Iraque"
"É o momento que os EUA aprendam a respeitar outros países e outras culturas"
"90% das noticias que mostram os meios de comunicação são absolutamente mentiras"
"Qualquer pessoa pode vistar Coreia do Norte, que vão te dar tudo, que não te vão prender em uma cadeia, são pessoas acolhedoras"
Fonte: RT Noticias
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Sete coisas que você deve saber sobre a guerra das Coreias.
1- O agressor é os Estados Unidos. - Desde o armistício das Coreias de 1953, os Estados Unidos ocuparam a Coréia do Sul e subjugaram seu governo aos seus interesses, colocando lobbys militares e navios de guerra na península. Se estima que desde então, Washington ordenou uma média de 200 voos sobre o território a cada ano, incluindo aviões bombardeiros B-52 e submarinos nucleares.
2- A guerra é Coreia do Norte vs EUA. - Seul é um país submetido a Washington desde o armistício. Suas tropas seriam as primeiras a avançar no ataque e a primeira a morrer. Essa é a política de guerra "aliada".
3- Os Estados Unidos quer se apoderar da Asia-Pacífico. - Diante da abdicação comunista da China para a aplicação de um modelo capitalista de Estado com estratégia imperialista, a única nação incomoda para os EUA na região é a Coreia do Norte. Elimina-la seria para a casa branca a oportunidade de aproximar-se geopoliticamente de Pequin para competir cara a cara com sua crescente economia que segundo analistas, seria a primeira no mundo em 2018.
4- Economia de guerra para resgatar o capitalismo. -Como sabemos, a crise de acumulação capitalista tem na guerra uma de suas supostas saídas. A industria militar se ativa empregando mão de obra desempregada pelas perdas das empresas, com emprego se desatam créditos para acelerar a capacidade de consumo, fazendo com que os bancos voltem a funcionar. Os Estados Unidos sabem muito bem disso. Suas crises são inesgotáveis e cíclicas e cujo custoé cobrado de sua classe trabalhadora, ou como nesse caso, a humanidade inteira.
5- Fim ou fortalecimento do Imperialismo. - Coreia do Norte é uma das últimas paradas da ânsia imperialista dos Estados Unidos. Por sua parte, a Russia, China, Índia e o Brasil não são seus inimigos, mas seus adversários econômicos, que no ápice da concorrência, sempre saberão, concordar com a preservação do sistema. Em troca, a capacidade de dissuasão politica e militar da Coreia do Norte contra os EUA é real. Isto supõe que Washington joga uma de suas mais importantes cartas bélicas na Peninsula coreana: se conseguir abater Pyongyang, não haverá país que o detenha e seu próximo objetivo será o Irã, com a vida do planeta em risco eminente, Porém, existe a possibilidade de que a RPDC termine a era do domínio ianque no mundo.
6- Permanente campanha anti comunista. Tão velha e absurda como a exploração de escravos que os Estados Unidos seguem defendendo até em seu próprio território.
7- Que Impede esta guerra? - Está claro que a Coreia do Norte não se move do lugar de onde persistiu por 60 anos. Quem pode frear os Estados Unidos? A ONU? O bloco Russia-China-Índia-Brasil? A união Européia? O ativismo da humanidade pela paz? Uma paz sem armas, mas sem a exploração irracional do dinheiro para o que a humanidade e a natureza pertencem desde o inicio do tempo: a vida.
Fonte: Patria Grande
En Español
1.- El agresor es Estados Unidos.- Desde el armisticio de las Coreas de 1953, Estados Unidos ha ocupado Corea del Sur y subyugado a su Gobierno a sus intereses, colocando lobbys militares y buques de guerra en la península. Se estima que desde entonces, Washington ordena un promedio de 200 vuelos sobre el territorio cada año, incluidos aviones bombarderos B-52 y submarinos nucleares.
2.- La guerra es Corea del Norte vs. EEUU.- Seúl es un país sometido a Washington desde el armisticio. Sus tropas serían las primeras en avanzar el ataque, y las primeras en morir. Esa es la política guerrerista “aliada”.
3.- Estados Unidos quiere apoderarse de Asia-Pacífico.- Ante la abdicación comunista de China para la aplicación de un modelo capitalista de Estado con estrategia imperialista, la única nación incómoda para EEUU en la región es Norcorea. Eliminarle sería para la Casa Blanca la oportunidad de cercar geopolíticamente a Pekín para competir cara a cara con su creciente economía que, según analistas, sería la primera en el mundo para el año 2018.
4.- Economía de guerra para rescatar al capitalismo.- Como sabemos, la crisis de sobre acumulación capitalista tiene en la guerra una de sus supuestas salidas. La industria militar se activa empleando mano de obra que yacía desempleada por las pérdidas de las empresas, con empleo se desatan los créditos para acelerar la capacidad de consumo, haciendo que los bancos vuelvan a funcionar. Estados Unidos sabe muy bien de esto. Sus crisis son inagotables y cíclicas cuyo costo se carga a su clase trabajadora o, como en este caso, a la humanidad entera.
5.- Fin o fortalecimiento del imperialismo.- Corea del Norte es una de las últimas paradas de los afanes imperialistas de Estados Unidos. Por su parte, Rusia, China, India o Brasil no son sus enemigos, sino sus adversarios económicos en cuya cúspide de competencia, siempre sabrán acordar la preservación del sistema. En cambio, la capacidad de disuasión política y militar de Norcorea contra EEUU es real. Esto supone que Washington se juega una de sus más importantes cartas bélicas en la Península coreana: si logra abatir a Pyongyang, no habrá país que lo detenga y su próximo objetivo será Irán, con la vida del planeta en riesgo inminente. Sin embargo, existe la posibilidad de que en la RPDC termine una era de dominio yanqui sobre el mundo.
6.- Permanente campaña anti comunista.-Tan añeja y absurda como la explotación esclavista que Estados Unidos sigue defendiendo hasta en su mismo territorio.
7.- ¿Qué detiene esta guerra? Está claro que Corea del Norte no se mueve del lugar donde ha persistido por 60 años. ¿Quién puede frenar a Estados Unidos? ¿La ONU? ¿El bloque Rusia-China-India-Brasil? ¿La Unión Europea? ¿El activismo de la humanidad por la paz? Una paz sin armas, pero sin la explotación irracional del dinero sobre a lo que a la humanidad y la naturaleza le pertenecen desde el principio del tiempo: la vida.
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Comparativo das forças Bélicas na Peninsula Coreana
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Coréia do Norte é a quarta força militar mais poderosa do mundo. A figura mostra um quadro comparativo com a Coreia do Sul e os Estados Unidos.
En español
Corea del Norte es la cuarta fuerza militar más poderosa del mundo. A continuación un cuadro comparativo con Corea del Sur y Estados Unidos
Fonte: El Comercio
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- Mídia ocidental ‘prepara’ guerra contra a Coreia do Norte
- Entrevista com o único representante da Coreia do Norte no ocidente
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Comissão de direitos humanos da ONU é uma farsa, e apoia a guerra na Síria e em outros países.
Neste vídeo demostramos que a comissão internacional "independente" de Direitos Humanos sobre SIRIA, é uma fraude, não é independente e promove a guerra.
En este vídeo demostramos que la comisión internacional "independiente" de Derechos Humanos sobre SIRIA, es un fraude, no es independiente y promueve la guerra.
sexta-feira, 29 de março de 2013
Mídia ocidental ‘prepara’ guerra contra a Coreia do Norte
As agências de notícia e os grandes jornais da Europa e dos EUA já fizeram isso quando inventaram fatos sobre Saddam Hussein antes de os norte-americanos invadirem o Iraque. A estratégia é difamar o adversário para ‘ganhar’ a opinião pública internacional. Na mídia, Kim Jong-um é retratado como um insano ‘Doctor Evil’ e o povo norte-coreano, como loucos que matam crianças para saciar a fome.
A cobertura da mídia ocidental das crescentes tensões na Península Coreana é como uma mistura entre um filme ruim de James Bond com um filme de terror barato sobre zumbis comedores de carne humana.
Seria engraçado se o perigo de guerra não fosse tão sério e iminente. A direção perturbadora que a cobertura da mídia ocidental segue é a de expor a Coréia do Norte - um país pobre e estéril - para um ataque militar total pela maior superpotência nuclear psicopata do mundo - os Estados Unidos.
Paradoxalmente, este perigo tem sido incitado por corporações de “notícias” que, pomposamente, clamam ser os bastiões do jornalismo independente, quando na realidade não são nada mais do que os progenitores do pior tipo de ficção barata.
Kim Jong-un, o jovem líder da Coréia do Norte que tomou o poder depois de seu pai, em 2011, vem sendo transmitido como um vilão insano, o qual a mídia ocidental assemelha a um ‘Doctor Evil’.
Dias atrás, relataram que Kim estava ameaçando uma “guerra nuclear” contra a Coréia do Sul e seu patrono, os Estados Unidos. Que demoníacos!
É pouco mencionado o fato de que Kim foi forçado a tomar esta posição de estabelecer uma defesa convicta de seu país, sob uma imensa pressão de uma possível agressão imperialista implacável. A República Popular Democrática da Coreia foi agredida com mais sanções conduzidas pelos EUA que visam ostracizar o país de qualquer contato internacional.
Isso é o equivalente ao confinamento de um prisioneiro numa solitária, sujeito a privações sensoriais. Mas isto é tortura de uma nação inteira deixando-a sem garantia de sobrevivência.
Sim, a Coreia do Norte conduziu um teste nuclear subterrâneo na metade de fevereiro.
Isso aconteceu depois que os EUA fecharam o cerco com ainda mais sanções; mas não só isso: depois de anos em que Washington se recusou a negociar uma solução para acabar com mais de seis décadas de embargos comerciais alijantes junto da sempre presente ameaça de aniquilação nuclear, depois da guerra de 1950-53 com seu vizinho do sul, apoiado pelos EUA.
Nenhum outro país foi ameaçado com um Armageddon nuclear tão frequentemente quanto a Coréia do Norte - e sempre pelos EUA - por mais de 60 anos.
A mídia ocidental colocou seus holofotes sobre o líder norte-coreano ordenando suas tropas se preparando para “varrer do mapa” uma ilha sul-coreana, transformando um posto avançado marítimo em um “mar de chamas.”
Vocês veem a insinuação aqui? Varrer do mapa uma ilha? Bem, Kim deve ser um insano megalomaníaco, certo?
A ilha em questão é o disputadíssimo território de Baengnyeong, que está de fato localizada fora do território norte-coreano, mas que os EUA forçaram a possessão pela Coreia do Sul depois da guerra de 1950-53. Desde então ela tem sido usada, provocativamente, como um posto de vigilância norte-americano e planejamento de ataques futuros contra a Coreia do Norte.
Sem dúvida que a ilha será usada durante as manobras de planejamento que simulam a invasão da Coreia do Norte, mas que o Washington eufemisticamente chama de “medidas defensivas.”
Condizente com a caricatura de arquivilão, fotógrafos e equipes de filmagem abundaram na mídia ocidental mostrando Kim Jong-un vestindo em um longo sobretudo preto e luvas pretas, olhando através de binóculos aparentemente em direção à Coreia do Sul e às forças norte-americanas, do outro lado da zona desmilitarizada do paralelo 38.
Caso o público ocidental não compre essa caricatura demoníaca de Dr. Evil, ainda há outro papel a ser incutido - o zumbi comedor de carne humana norte-coreano.
Nas últimas semanas, houve diversas histórias regurgitadas pela mesma mídia ocidental que noticiou os surtos de canibalismo entre as pessoas supostamente famintas da Coreia do Norte. Estas histórias de terror canibalesco e niilismo não foram impressas apenas nos tabloides sensacionalistas. Elas também foram destacadas em jornais de suposta qualidade, como o britânico ‘Sunday Times’ e o ‘Independent’, assim como em um dos americanos mais vendidos, o ‘The Washington Post’.
Essas histórias macabras começaram a circular na mídia ocidental no fim de janeiro - aproximadamente duas semanas antes dos testes nucleares subterrâneos conduzidos pela Coreia do Norte. Isso sugere que as alegações de comilança de carne humana são o trabalho de uma campanha de informações psicológicas ocidental com o objeto de dar tons pejorativos à crise atual.
Tudo isso dificulta nossa leitura. Não por causa dos detalhes macabros, mas porque estas histórias são tão obviamente tramadas e regurgitadas de maneira repetitiva por supostas agências de notícias. Os testemunhos do horror provêm todos de uma única fonte: um time de jornalistas de uma agência chamada ‘Asia Press’, com sede no Japão, que secreta e corajosamente entrou na Coreia do Norte e supostamente entrevistou vários fazendeiros anônimos e oficiais do Partido Comunista.
A mídia ocidental passou dos limites ao divulgar esses relatos horripilantes de canibalismo sem confirmação ou verificação.
Em uma versão publicada pelo ‘Britain’s Daily Mail’, a manchete diz: “Pais norte-coreanos comem seus filhos depois de ficarem loucos por causa da fome”.
É noticiado aos leitores do ‘Daily Mail’ como adultos famintos estão sequestrando e assassinando crianças. Um homem foi supostamente executado depois que sua esposa descobriu que ele havia matado sua filha e seu filho mais novos “enquanto ela estava fora tratando de negócios”; quando ela retornou à propriedade de sua família faminta, seu marido a cumprimentou com a notícia de boas vindas que “temos carne” para comer.
Em outro conto macabro, impresso como notícia séria, é dito que um homem idoso escavou as sepulturas de seus netos e comeu seus restos podres.
O que é verdadeiramente perturbador sobre estas reportagens é o fato de que não são somente sensacionalismo sórdido passado como reportagens merecedoras de crédito, transmitidas por agências de notícia supostamente sérias. Pior do que isso é o fato de que, aparentemente, muitas pessoas que leem ou assistem essas mídias no ocidente creem nesta propaganda. Confira alguns dos comentários dos leitores abaixo das histórias mencionadas nas mídias acima e você encontrará todo tipo de condenações à Coreia do Norte e sua “gente doente”.
Mas não é o povo da Coreia do Norte que é depravado: é a mídia ocidental e seus crédulos assinantes que favorecem este ódio de caráter assassino contra uma nação inteira.
A cobertura da mídia ocidental da Coreia do Norte relembra as histórias de bebês sendo roubados das incubadoras dos hospitais por soldados iraquianos no Kuwait, o que foi crucial para que a opinião pública apoiasse a guerra liderada pelos EUA no Iraque, em 1991. Mais de uma década depois, a mesma mídia divulgou histórias assombrosas de armas de destruição em massa, histórias estas que pavimentaram o caminho para o genocídio americano no Iraque de 2003 a 2012.
Essa mesma imprensa ocidental propagandista repete incessantemente relatos sobre “ambições nucleares sinistras dos iranianos” que servem para justificar o embargo comercial criminoso liderado pelos norte-americanos contra o Irã, o que pode resultar num ataque militar executado por forças norte-americanas e israelenses contra a República Islâmica.
Essa mesma mídia está agora fazendo o mesmo trabalho de choque contra a Coreia do Norte. Uma nação de zumbis comedores de carne humana liderada por uma personalidade cultuada pelo mal que quer explodir ilhas?
“Sim, vá em frente Chuck, exploda estes filhos da ****!”
O público ocidental está sendo levado como um rebanho a concordar com o comportamento depravado de um barbarismo militar - uma superpotência militar com uma tremenda vontade de destruir uma nação empobrecida que não ameaça ninguém.
Na verdade, a realidade do imperialismo ocidental é mais perversa e doente do que a ficção ocidental.
Tradução: Roberto Brilhante
Fonte: Carta Maior
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quarta-feira, 27 de março de 2013
Dia 5/4: Ato em SP da “Campanha Brasil com Chávez ESTÁ COM MADURO”
Em apoio ao povo da Venezuela, à Revolução Bolivariana e à eleição de Nicolás Maduro
Homenagem ao presidente Hugo Chávez quando completa um mês da sua morte
“Se venezuelanos fôssemos, votaríamos em Nicolás Maduro!”
Sexta-feira, 5 de abril, às 19h
Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo
Rua Genebra, 25 – São Paulo/SP – Brasil
DIVULGUE E PARTICIPE!
Em outubro de 2012 os partidos progressistas, movimentos sociais, ativistas e intelectuais brasileiros se uniram para manifestar apoio à candidatura do presidente venezuelano Hugo Chávez. Foi criada, na época, a campanha Brasil com Chávez. Com a morte dele, uma nova eleição foi convocada para 14 de abril e esta articulação das forças progressistas no Brasil faz-se novamente necessária.
Diante da importância que a Venezuela tem para a América Latina, sobretudo no que diz respeito às políticas de integração que vêm sendo feitas na região, convocamos todos os setores interessados a somar-se à campanha “Brasil com Chávez está com Maduro”. Pois a vitória de Maduro significa a continuidade das políticas e das transformações iniciadas em 1999, com a posse de Hugo Chávez.
Maduro representa a continuidade do “Plano Socialista da Nação – 2013 -2019”, aprovado pelo povo quando este, massivamente, votou por Chávez em outubro de 2012. No lançamento da primeira campanha, dissemos: “Se venezuelanos fôssemos, votaríamos em Hugo Chávez”. Agora, diremos: “se venezuelanos fôssemos, votaríamos em Nicolás Maduro”.
Organização
Comitê da “Campanha Brasil com Chávez ESTÁ COM MADURO”
Fonte: Brasil com Chavez
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terça-feira, 26 de março de 2013
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segunda-feira, 25 de março de 2013
domingo, 24 de março de 2013
Que viva la América!
sábado, 23 de março de 2013
50 verdades sobre Henrique Capriles, candidato opositor à Presidência da Venezuela
Quem é realmente o candidato que enfrentará Nicolás Maduro nas eleições de 14 de abril de 2013?
Capriles, Pau mandado Yankee! |
O portal Opera Mundi listou 50 verdades sobre detalhes da trajetória de Henrique Capriles, governador de Miranda e candidato às eleições presidenciais venezuelanas do próximo mês.
1. Nascido em 1972, Henrique Capriles Radonsky vem de uma das mais poderosas famílias venezuelanas, que se encontra à frente de vários conglomerados industrial, imobiliário e midiático, além de possuírem o Cinex (Circuito Nacional de Exibições), a segunda maior cadeia de cinemas do país.
2. Sua família é proprietária do diário Últimas Notícias, de maior difusão nacional, além de cadeias de rádios e um canal de televisão.
3. Nos anos 80, militou no partido de extrema direita Tradição, Família e Propriedade.
4. Capriles foi eleito deputado em 1999 pelo estado de Zulia, no partido de direita COPEI. Contra todas as previsões e apesar de sua inexperiência política, foi imediatamente nomeado presidente da Câmara dos Deputados, convertendo-se no deputado mais jovem a dirigi-la.
5. Na realidade, conseguiu se impor aos outros aspirantes com maior trajetória política graças ao poder econômico e financeiro de sua família, que financiou as campanhas de muitos deputados.
6. Em 2000, fundou o partido político Primero Justicia, com o conservador Leopoldo López, e se aliou ao International Republican Institute, braço internacional do Partido Republicano norte-americano. O presidente norte-americano à época era George W. Bush, que ofereceu um amplo apoio à nova formação política que fazia oposição a Hugo Chávez, principalmente mediante o NED (National Endowment for Democracy).
7. Segundo o New York Times, “A NED foi criada há 15 anos para levar a cabo publicamente o que a Agência Central de Inteligência (CIA) fez ocultamente durante décadas. Gasta 30 milhões de dólares por ano para apoiar partidos políticos, sindicatos, movimentos dissidentes e meios informativos em dezenas de países”.
8. Segundo Allen Weinstein, pai da legislação que estabelecia a NED, “muito do que estamos fazendo hoje era feito pela CIA de modo encoberto há 25 anos”.
9. Carl Gershman, primeiro presidente da NED, explicou a razão de ser da fundação: “Seria terrível para os grupos democráticos do mundo inteiro serem vistos como subvencionados pela CIA. Vimos isso nos anos 60 e, por isso, colocamos fim nisso. É porque não podemos continuar fazendo isso que ela foi criada [a NED].
10. Durante seu mandato de prefeito do município de Baruta, Capriles assinou vários acordos com o norte-americano FBI para formar sua polícia municipal e recebeu fundos da embaixada dos Estados Unidos para essa missão.
11. Henrique Capriles participou ativamente do golpe de Estado contra Hugo Chávez, organizado pelos Estados Unidos em abril de 2002. Prefeito de Baruta, fez a prisão de numerosos partidários da ordem institucional – entre eles Ramón Rodríguez Chacín, então Ministro do Interior e Justiça, o qual foi violentamente agredido pelos partidários do golpe em frente às câmeras de televisão.
12. A respeito disso, as palavras de Rodríguez Chacín são esclarecedoras: “Eu os fiz ver [a Henrique Capriles e Leopoldo López, que chegaram para prendê-lo] o risco, o perigo que havia para minha integridade física [de sair diante da multidão], que a situação ia fugir de seu controle, sugeri sair por outro lugar, o porão, e a resposta que recebi de Capriles, precisamente, foi que não, porque as câmeras estavam em frente ao prédio. Eles queriam me tirar de lá em frente às câmeras, para me exibir, não sei, suponho; para se vangloriarem, apesar do risco”.
13. Uns dias antes do golpe de Estado, Capriles apareceu diante das câmeras de televisão com os dirigentes de seu partido político Primero Justicia para reclamar a renúncia de Hugo Chávez, dos deputados da Assembleia Nacional, do Procurador-Geral da República, do Defensor do Povo e do Tribunal Supremo de Justiça. Após o golpe de 11 de abril, a primeira decisão da junta golpista foi precisamente dissolver todos esses órgãos da República.
14. Em abril de 2002, o Primero Justicia foi o único partido político a aceitar a dissolução forçada da Assembleia Nacional, ordenada pela junta golpista de Pedro Carmona Estanga.
Capriles invadindo a Embaixada Cubana, em 2002. |
15. Durante o golpe de Estado de abril de 2002, Capriles também participou do assalto à embaixada cubana de Caracas, organizado pela oposição venezuelana e pela direita cubano-americana. Estava presente Henry López Sisco, cúmplice do terrorista cubano Luis Posada Carriles, responsável por mais de uma centena de assassinatos, entre eles o atentado contra o avião da Cubana de Aviación, em 6 de outubro de 2006, que custou a vida de 73 passageiros.
16. Após cortar água e energia elétrica, Capriles, que pensava que o vice-presidente à época, Diosdado Cabello, havia se refugiado na embaixada cubana, entrou no local e exigiu do embaixador para revistá-lo, violando assim o Artigo 22 da Convenção de Viena, que determina que as representações diplomáticas são invioláveis.
17. Germán Sánchez Otero, então embaixador cubano na Venezuela, lhe respondeu o seguinte: “Se o senhor conhece o direito internacional, deve saber que tanto a Venezuela como Cuba garantem o direito de um cidadão ser avaliado para receber asilo político em qualquer sede diplomática. Um democrata, um humanista, não pode admitir que haja crianças sem água, sem eletricidade, sem comida”.
18. Ao sair da embaixada, Capriles, longe de acalmar a multidão alterada, declarou à imprensa que não pôde revistar a representação diplomática e que estava na impossibilidade de confirmar ou não a presença de Cabello, o que suscitou novas tensões.
19. Por sua participação no golpe de Estado, Capriles foi julgado e preso de forma preventiva por escapar à justiça.
20. O Procurador-Geral da República, Danilo Anderson, encarregado do caso Capriles, foi assassinado em novembro de 2004, em um atentado a bomba com um carro.
21. Em 2006, os tribunais absolveram Capriles.
22. Em 2008, foi aberto um novo julgamento, que ainda está em curso.
23. Após sua eleição em 2008 como governador do estado de Miranda, Capriles expulsou das instalações da região os funcionários encarregados dos programas sociais elaborados pelo governo de Chávez.
24. Em seu programa eleitoral, Capriles promete lutar contra o crime. No entanto, desde sua chegada ao poder em Miranda, a insegurança aumentou, fazendo desse estado um dos três mais perigosos da Venezuela. Entre 2011 e 2012, a taxa de homicídios aumentou mais de 15%.
25. Apesar desse balanço, Capriles, reeleito em 2012, ainda se nega a aceitar a implementação da Polícia Nacional Bolivariana no território que dirige.
26. Entre 2008 e 2012, Capriles demitiu mais de mil funcionários no estado de Miranda – que trabalham no setor cultural – por considerá-los suspeitos de serem partidários do ex-governador chavista Diosdado Cabello, e fechou dezenas de bibliotecas.
27. Em 2012, Capriles se reuniu secretamente na Colômbia com o general Martin Demsey, Chefe do Estado Maior dos Estados Unidos. Não se soube nada dessas conversas.
28. Capriles não deixa de se referir ao ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, este já declarou várias vezes seu apoio a Hugo Chávez, particularmente nas últimas eleições de outubro de 2012. “Sua vitória será nossa”, declarou em uma mensagem ao Presidente Chávez.
29. Candidato na eleição presidencial de 2012, Capriles, o nome da Mesa Unidad Democrática, que agrupou os partidos de oposição, perdeu por mais de 10 pontos de diferença.
30. Em caso de vitória nas eleições presidenciais de 14 de abril de 2013, Capriles prometeu anistia para Pedro Carmona Estanga, ex-presidente da Fedecámaras que encabeçou a junta militar durante o golpe de Estado. Atualmente, ele está foragido da justiça e refugiado na Colômbia.
31. O programa presidencial de Capriles é, em essência, neoliberal e preconiza uma aceleração das privatizações em uma economia controlada em mais de 70% pelo setor privado, uma autonomia e uma descentralização.
32. No caso da vitória de Capriles, a empresa petroleira nacional Petróleos de Venezuela S.A (PDVSA) não estará sob controle político.
33. O programa de Capriles prevê a suspensão da ajuda financeira outorgada pela PDVSA ao Fundo de Desenvolvimento Nacional (FONDEN), que financia as obras de infraestrutura e os programas sociais.
34. Capriles imporá um aumento do preço da gasolina consumida no mercado nacional.
35. Serão canceladas as reformas agrárias realizadas pelo governo de Chávez, restituindo as terras aos latifundiários.
36. A Lei de Pesca, da qual se beneficiaram dezenas de milhares de trabalhadores do mar, também será revogada.
37. Capriles autorizará o cultivo de organismos geneticamente modificados na Venezuela.
38. Capriles propõe “incorporar no sistema educacional básico e médio temas demonstrativos sobre a conexão entre propriedade, progresso econômico, liberdade política e desenvolvimento social”.
39. Capriles prevê outorgar independência total ao Banco Central da Venezuela, com o fim de evitar todo controle democrático sobre as políticas financeiras e monetárias, e o proibirá de “financiar o gasto público”.
40. Capriles anunciou que poria fim à relação especial com Cuba, o que afetará os programas sociais nas áreas da saúde, educação, esporte e cultura.
41. Capriles porá fim à Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (ALBA), organismo de integração regional.
42. Capriles acabará com o programa Petrocaribe, que permite atualmente que 18 países da América Latina e do Caribe, ou seja, 90 milhões de pessoas, consigam petróleo subsidiado, assegurando seu abastecimento energético.
43. Capriles prevê assinar Tratados de Livre Comércio (TLC), particularmente com os Estados Unidos e a União Europeia.
44. Capriles prevê voltar a outorgar concessão ao canal RCTV, que agora é transmitido via cabo e satélite, apesar de sua participação aberta no golpe de Estado de abril de 2002.
45. Capriles proibirá todos os programas políticos no canal nacional Venezolana de Televisión, deixando assim o monopólio do debate cidadão para os canais privados.
46. Capriles prevê “supervisionar e controlar a proliferação de emissoras de rádio […] e regular o crescimento das emissoras de rádio comunitárias”.
47. O Programa da MUD prevê reduzir substancialmente o número de funcionários.
48. Capriles eliminará o FONDEN, fundo especial destinado a financiar os programas sociais.
49. Capriles colocará fim ao controle de preços, que permite a toda a população adquirir os produtos de necessidade básica.
50. Capriles acusa o governo venezuelano e a família de Hugo Chávez de ter ocultado a morte do presidente. Para ele, seu falecimento ocorreu antes de 5 de março.
Fonte: Opera Mundi
EN ESPAÑOL: http://operamundi.uol.com.br/conteudo/babel/27875/50+verdades+sobre+henrique+capriles+radonsky+candidato+a+la+presidencia+de+venezuela.shtml
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Cenas da ação violenta da Policia Militar do Rio De Janeiro, no despejo da Aldeia maracanã.
Na madrugada de ontem, dia 22 de março, a tropa de choque da polícia militar cercou o prédio da Aldeia Maracanã, na zona norte do Rio de Janeiro. O objetivo do gerenciamento Sérgio Cabral era desocupar o antigo Museu do Índio, onde viviam cerca de 50 indigenas de 20 etinias diferentes. A ação é parte do cronograma de obras de restauração do estádio Maracanã para a Copa e as Olimpíadas. Desde a chegada da polícia o clima foi de tensão, e a todo momento flagrantes de abusos eram registrados pelas câmeras de AND. Confira agora as cenas da violência desproporcional utilizada pela PM contra os índios, seus apoiadores e centenas de manifestantes que protestavam do lado de fora da Aldeia. Bombas de gás, spray de pimenta, tiros de bala de borracha, agressões e prisões arbitrárias foram os ingredientes que marcaram mais uma ação criminosa do Estado contra os povos indígenas.
Repúdio totalmente a ação covarde e truculenta da Policia do RJ, também como a ordem de retirada dos indígenas da Aldeia maracanã, (que visitei em 2010).
Desde o momento em que eu soube que era necessário destruir e reformar o Estádio do meu time Atlético Paranaense, para adaptação de normas da FIFA, eu percebi que esta Copa não era boa coisa, já que o estádio JÁ TINHA SIDO CONSTRUÍDO ATENDENDO AS NORMAS DA FIFA na época, outro fator que me chamou a tenção é a FIFA interferir nas leis brasileiras como por exemplo, a venda de cerveja no interior dos estádios, eu sou a favor da cerveja, mas não como exigência de uma organização estrangeira, a mando de uma empresa que patrocina o evento, é uma lei nacional e soberana, ninguém deve interferir. Isso sem falar nas falcatruas envolvendo dinheiro, complicado!
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sexta-feira, 22 de março de 2013
Documentário: A guerra que não se vê - (The War you don't see)
A guerra que não se vê (The War you don't see) é um documentário produzido por John Pilger e , um experiente repórter de guerra, que possui muito conhecimento para, com personalidade, expor os acontecimentos do que acontece no mundo, nos bastidores das guerras e o que normalmente não vemos.
Pilger trabalhou como correspondente de guerra em vários conflitos, como na Guerra do Vietnam, no Camboja, no Egito, na Índia, no Bangladesh e em Biafra. Possui dezenas de documentários e diversos livros. Uma de suas citações mais famosas é "Sei quando Bush mente, seus lábios se mechem"...
O documentário mostra como funciona a manipulação televisiva nos grandes países imperialistas, assim como na mídia no mundo em geral, já que seguem os mesmos padrões. Mostra como a imprensa trabalha vinculada a interesses militares e políticos desde a época da primeira guerra mundial, até os dias de hoje.
O documentário destaca a invasão dos Estados Unidos ao Iraque, a grande farsa que foi tudo aquilo, e como a mídia teve papel fundamental para o apoio popular à invasão. Com entrevistas de diversas pessoas que fizeram parte da armação, Pilger demostra como os meios de comunicação fazem de palhaço aos telespectadores.
O documentário mostra cenas fortes das guerras, revelando muitas coisas que jamais foram vistas na televisão, ao mesmo tempo, demostra como a mídia mascara aos fatos reais e manipula a população para que as guerras sejam tratadas como normais. Com destaque para as atrocidades cometidas no Iraque, o documentário apresenta cenas chocantes e revoltantes da guerra que matou mais de 1 milhão de civis. Além de lembrar a grande farsa que foi a Invasão e a grande mentira contada para o mundo sobre as armas químicas e biológicas do Iraque. O que é mais intrigante, que esta invasão já estava planejada a muito tempo, primeiro desarmaram o Iraque, depois venho a farsa e a invasão.
Dentre as coisas que chamam atenção no documentário, podemos observar a comparação da invasão a Guerra do Iraque, motivada por mentiras e apoio da mídia na ocasião, com a invasão a Líbia (efetuada) Siria (em andamento) e Irã (conspirando), em ambas as situações podemos observar a mídia demonizando aos governos destes países, e o pior é que o povão engole isso com a maior normalidade (sobre a invasão destes países sugiro a leitura do livro "O novo imperialismo" escrito em 2004 e que conta que todas estas invasões já estavam planejadas desde aquela época).
O documentário traz uma entrevista com Jullian Assange, fundador da Wikileaks refugiado na embaixada do Equador e caçado por dizer a verdade. Um dado curioso apresentado no documentário é que os jornalistas independentes que ousam dizer a verdade são punidos, um outro dado é que mais de 300 jornalistas foram mortos desde o início da guerra no Iraque, ou seja...
Finalizando minha analise, este documentário mostra que a vida humana não vale nada, para aqueles que dominam o mundo, a ganância de dinheiro e poder simplesmente transforma a vida humana em algo absolutamente irrelevante, milhões de pessoas são assassinadas e os grupos que mandam no mundo manipulam a todos os demais através de mentiras contadas diariamente na televisão, para que todo mundo fique acomodado. Acomodado, pelo menos até que uma bomba caia em sua casa, ou soldados invadam sua casa, matem seus filhos, violem suas filhas, esposa, mãe, e depois te coloquem com um saco na cabeça e te torturem, mas em algum outro país eles vão dizer que você é um terrorista que quer explodir soldados inocentes que lutavam pela liberdade.
Pilger trabalhou como correspondente de guerra em vários conflitos, como na Guerra do Vietnam, no Camboja, no Egito, na Índia, no Bangladesh e em Biafra. Possui dezenas de documentários e diversos livros. Uma de suas citações mais famosas é "Sei quando Bush mente, seus lábios se mechem"...
O documentário mostra como funciona a manipulação televisiva nos grandes países imperialistas, assim como na mídia no mundo em geral, já que seguem os mesmos padrões. Mostra como a imprensa trabalha vinculada a interesses militares e políticos desde a época da primeira guerra mundial, até os dias de hoje.
O documentário destaca a invasão dos Estados Unidos ao Iraque, a grande farsa que foi tudo aquilo, e como a mídia teve papel fundamental para o apoio popular à invasão. Com entrevistas de diversas pessoas que fizeram parte da armação, Pilger demostra como os meios de comunicação fazem de palhaço aos telespectadores.
O documentário mostra cenas fortes das guerras, revelando muitas coisas que jamais foram vistas na televisão, ao mesmo tempo, demostra como a mídia mascara aos fatos reais e manipula a população para que as guerras sejam tratadas como normais. Com destaque para as atrocidades cometidas no Iraque, o documentário apresenta cenas chocantes e revoltantes da guerra que matou mais de 1 milhão de civis. Além de lembrar a grande farsa que foi a Invasão e a grande mentira contada para o mundo sobre as armas químicas e biológicas do Iraque. O que é mais intrigante, que esta invasão já estava planejada a muito tempo, primeiro desarmaram o Iraque, depois venho a farsa e a invasão.
Dentre as coisas que chamam atenção no documentário, podemos observar a comparação da invasão a Guerra do Iraque, motivada por mentiras e apoio da mídia na ocasião, com a invasão a Líbia (efetuada) Siria (em andamento) e Irã (conspirando), em ambas as situações podemos observar a mídia demonizando aos governos destes países, e o pior é que o povão engole isso com a maior normalidade (sobre a invasão destes países sugiro a leitura do livro "O novo imperialismo" escrito em 2004 e que conta que todas estas invasões já estavam planejadas desde aquela época).
O documentário traz uma entrevista com Jullian Assange, fundador da Wikileaks refugiado na embaixada do Equador e caçado por dizer a verdade. Um dado curioso apresentado no documentário é que os jornalistas independentes que ousam dizer a verdade são punidos, um outro dado é que mais de 300 jornalistas foram mortos desde o início da guerra no Iraque, ou seja...
Finalizando minha analise, este documentário mostra que a vida humana não vale nada, para aqueles que dominam o mundo, a ganância de dinheiro e poder simplesmente transforma a vida humana em algo absolutamente irrelevante, milhões de pessoas são assassinadas e os grupos que mandam no mundo manipulam a todos os demais através de mentiras contadas diariamente na televisão, para que todo mundo fique acomodado. Acomodado, pelo menos até que uma bomba caia em sua casa, ou soldados invadam sua casa, matem seus filhos, violem suas filhas, esposa, mãe, e depois te coloquem com um saco na cabeça e te torturem, mas em algum outro país eles vão dizer que você é um terrorista que quer explodir soldados inocentes que lutavam pela liberdade.
Ficha Técnica:
Estado: Em DVD
Título Original: The War you don't see
Gênero: Documentário
Direção: Alan Lowery, John Pilger
Elenco: Julian Assange, Tony Blair, Wilfred Burchett
Estreia Mundial: 2010
Duração: 97 minutos
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Por que a blogueira Yoani Sanchez não denuncia greve de fome que está acontecendo agora em Cuba?
Prisioneiros em Cuba "estão em greve de fome há 43 dias em protesto contra o confisco de bens pessoais como fotografias, cartas e exemplares do Corão" ... e a blogueira Yoani Sanchez não dá uma palavra sobre o assunto. Por quê?
A "ONG Centro de Direitos Constitucionais, baseada em Nova York, afirma que a greve de fome já alcança 130 dos 166" detentos em Cuba... e a blogueira Yoani Sanchez não dá uma palavra sobre o assunto. Por quê?
O antropólogo Mark Mason, especialista em fatores culturais causadores de sofrimento humano, em entrevista à rede russa RT declarou: "Mais da metade deles está livre de acusações. Eles deveriam estar na rua, saírem da prisão hoje mesmo". No entanto, estão presos em Cuba, em greve de fome... e a blogueira Yoani Sanchez não dá uma palavra sobre o assunto. Por quê?
O mesmo antropólogo prosseguiu: “Eu não consigo descrever as condições horríveis, o tratamento e a humilhação que muitos desses detentos reportaram. Eles são obrigados a ficar em pé, sem roupas, em salas geladas por horas. Só isso já constitui estresse físico, é uma tortura psicológica indescritível”. E agora há a greve de fome... e a blogueira Yoani Sanchez não dá uma palavra sobre o assunto. Por quê?
Um dos prisioneiros relatou que “Eles realmente tentam de tudo para nos quebrar, incluindo tortura física e psicológica. Eu mesmo fui torturado com eletrochoques e waterboarding [simulação de afogamento]. Presenciei ainda crianças entre nove e 12 anos dentro dos campos. É muito difícil observar essas crianças sendo espancadas em minha frente”. Por isso muitos dos 133 detentos em Cuba estão em greve de fome desde o dia 6 de fevereiro... e a blogueira Yoani Sanchez não dá uma palavra sobre o assunto. Por quê?
Sabe por quê? Porque tudo isso está acontecendo na ilha de Cuba, mas não sob administração cubana. Tudo isso se passa na prisão de Guantánamo, na Base Naval dos Estados Unidos na Baía de Guantánamo, sob responsabilidade dos Estados Unidos da América.
Por isso Yoani Sanchez não fala nada. Também as Damas de Blanco estão silentes.
Yoani Sanchez não fala nada, e mais uma vez deixa cair a máscara e mostra a serviço de quem se encontra.
Fonte: Opera Mundi
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quinta-feira, 21 de março de 2013
Quinta Rock - Bad Religion - American Jesus
Boa noite galera, simplesmente esqueci que hoje é quinta feira dia de QUINTA ROCK, aqui no blog, estava eu assistindo um documentário, e me indignando um pouco contra os EUA.. rsrs, pois bem vamos ao som de hj...
Já que eu estava vendo um documentário sobre os EUA, vamos tocar um som dedicado a eles...
BAD RELIGION pra vocês...
BANDA: Bad Religion
GÊNERO: Punk Rock, Hardcore Melódico
PAÍS: Estados Unidos
MÚSICA: American Jesus
WEB: http://www.badreligion.com.br/
Já que eu estava vendo um documentário sobre os EUA, vamos tocar um som dedicado a eles...
BAD RELIGION pra vocês...
BAD RELIGION
BANDA: Bad Religion
GÊNERO: Punk Rock, Hardcore Melódico
PAÍS: Estados Unidos
MÚSICA: American Jesus
WEB: http://www.badreligion.com.br/
VÍDEO:
LETRA:
I don't need to be a global citizen
Because I'm blessed by nationality
I'm member of a growing populace
We enforce our popularity
There are things that seem to pull us under
And there are things that drag us down
But there's a power and a vital presence
Thats lurking all around
We've got the american Jesus
See him on the interstate
We've got the american Jesus
He helped build the president's estate
I feel sorry for the earth's population
'Cuz so few live in the U.S.A.
At least the foreigners can copy our morality
They can visit but they cannot stay
Only precious few can garner the prosperity
It makes us walk with renewed confidence
We've got a place to go when we die
And the architect resides right here
We've got the american Jesus
Bolstering national faith
We've got the american Jesus
Overwhelming millions every day
He's the farmers barren fields (in god)
The force the army wields (we trust)
The expession in the faces (because)
Of the starving millions (he's one of us)
The power of the man (break down)
He's the fuel that drives the clan (cave in)
He's the motive and conscience (we can)
Of the murderer (take in our sins)
He's the preacher on t.v. (strong heart)
The false sincerity (too high)
He form letter that's written (an infinite)
By the big computers (kind)
The nuclear bombs (you lose)
And the kids with no moms (we win)
And i'm fearful that (he is)
he's inside me (our champion)
We've got the american jesus
See him on the interstate
We've got the american jesus
Exercisin' his authority
We've got the american jesus
Bolstering national faith
We've got the american jesus
Overwhelming millions every day
(yeah!)
One nation under God
One nation under God...
TRADUÇÃO:
Eu não preciso ser um cidadão global
Porque sou abençoado pela nacionalidade
Sou membro de uma população crescente
Nós reforçamos nossa popularidade
Há as coisas que parecem nos puxar abaixo
E há as coisas que nos arrastam para baixo
Mas há um poder e uma presença vital
Espreitando tudo a sua volta
Nós temos o Jesus Americano
Veja-o na interestadual
Nós temos o Jesus Americano
Ele ajudou a construir a propriedade do presidente
Eu sinto pela população da terra.
Porque poucos vivem no EUA
Pelo menos os estrangeiros podem copiar nossa moral
Ele podem visitar, mas não podem ficar
Somente alguns preciosos podem ter a prosperidade
Isso nos faz seguir com confiança renovada
Temos um lugar para ir quando morrermos
E o arquiteto mora bem aqui
Nós temos o Jesus Americano
Suportando a fé nacional
Nós temos o Jesus Americano
Oprimindo milhões por dia
Ele é os campos estéreis dos fazendeiros (em Deus)
A força, o comando do exército (nós confiamos)
A expressão nos rostos (porque)
Dos milhões de famintos (ele é um de nós)
O poder dos homens (Rompendo)
É o combustível que move o clã (cavando)
É a força motriz e consciência (nós podemos)
Do assassino (recolher nossos pecados)
Ele é o pregador na TV (coração forte)
A falsa sinceridade (tão alto)
Ele forma da letra que foi escrita (de um infinito)
Pelos grandes computadores (jeito)
As bombas nucleares (você perde)
E as crianças sem mães (nós ganhamos)
E sou tememte a isto (ele é)
Ele está dentro de mim (nosso campeão)
Nós temos o Jesus Americano
Veja-o na interestadual
Nós temos o Jesus Americano
Exercendo sua autoridade
Nós temos o Jesus Americano
Suportando a fé nacional
Nós temos o Jesus Americano
Oprimindo milhões por dia
(yeah!)
Uma nação sob Deus...
Uma nação sob Deus...
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terça-feira, 19 de março de 2013
A grande diferença entre o Messi e o Neymar
Galera tá rolando um vídeo na net, muito foda, não posso deixar de compartilhar...
Mostra a diferença do Neymar para o Messi...
O que é o Neymar é um carinha qualquer que a mídia idolatra, que JOGA MUITO BEM, mas é metido, arrogante, desprezível, marqueteiro, irritante e tem um péssimo gosto musical, não é a toa que metade dos lixos que fazem sucesso, ficam famosos pelas dancinhas ridiculas dele... Já Messi,é humilde, só isto já basta, mas além disso ele é o melhor.
Mostra a diferença do Neymar para o Messi...
O que é o Neymar é um carinha qualquer que a mídia idolatra, que JOGA MUITO BEM, mas é metido, arrogante, desprezível, marqueteiro, irritante e tem um péssimo gosto musical, não é a toa que metade dos lixos que fazem sucesso, ficam famosos pelas dancinhas ridiculas dele... Já Messi,é humilde, só isto já basta, mas além disso ele é o melhor.
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segunda-feira, 18 de março de 2013
Opositor fascista venezuelano Lópes incita a guerra civil.
O dirigente opositor venezuelano e um dos protagonistas do Golpe de Estado de 2002, Leopoldo López, incita a guerra civil e à perturbação da ordem pública através de folhetos que foram distribuindo em alguns lugares da cidade de Caracas.
O panfleto foi mostrado nesta Segunda-feira (Segunda feira passada dia 11/03) pelo apresentador do programa "La Hojilla", que transmite o canal "Venezoelana de Televisión", Mario Silva, o qual pediu ao candidato da direita, Henrique Capriles Radonski, que peça ao seu "amigo" que deixe de estar incitando a violência, já que poderá gerar caos no país.
A mensagem que está no panfleto é: Seja ativo, nem o fantoche de Havana, nem seus patrões impediram que nós venezuelanos sigamos expressando nossas ideias, nem exercer nossos direitos, chega de palavras, queremos ações, não mais líderes mortos, se nós tivermos que recuperar a democracia pela força, o faremos, se é necessário incendiar as ruas, o faremos".
Silva, por essa mensagem tão deplorável, qualifico ao político como "fascista", assim como de hipócrita e mentiroso, além disso, lembrou que é um personagem assalariado pelo departamento de estado dos EUA. Estes atos, que tem tomado a ultra direita venezuelana, buscam causar violência ante as eleições que aconteceram no próximo 14 de abril.
Fonte: WEBGUERRILLERO
texto original:
"El dirigente opositor venezolano y uno de los protagonistas del Golpe de Estado de 2002, Leopoldo López, incita a la guerra civil y a la perturbación del orden público a través de folletos que han distribuido en algunos sectores de la ciudad de Caracas.
El fascículo fue presentado este lunes por el moderador de “La Hojilla”, que transmite Venezolana de Televisión, Mario Silva, el cual instó al candidato de la derecha, Henrique Capriles Radonski, a que le pida a su “amigo” que deje de estar incitando a la violencia ya que podría generar caos en el país.
El mensaje que lleva el panfleto es: “Actívate, ni el títere de La Habana, ni sus patrones impedirán que los venezolanos sigamos expresando nuestras ideas, ni ejercer nuestros derechos, basta de palabras, queremos acciones, no más lideres dormidos, si tenemos que recuperar la democracia por la fuerza, lo haremos, si es necesario que incendiemos las calles, lo haremos”.
Silva, por ese mensaje tan deplorable, calificó al político de “fascista”, así como de hipócrita y mentiroso, además recordó que es un personaje asalariado por el Departamento de Estado de EEUU. Estos actos, que ha tomado la ultra derecha venezolana, buscan causar violencia ante los comicios que se efectuarán el próximo 14 de abril. "
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domingo, 17 de março de 2013
Vídeo mostra soldados espanhóis espancando covardemente a Iraquianos.
A revelação de um vídeo onde soldados espanhóis golpeiam covardemente a dois "prisioneiros" Iraquianos, traz a tona, as atrocidades da guerra no Iraque e revela que a barbaridade cometida contra os locais, não se deve apenas ao covarde exercito dos EUA, mas também a outras tropas envolvidas no saque ao país soberano do Iraque.
O vídeo que tem cerca de 40 segundos foi gravado na base de Diwanya, base principal das tropas espanholas no Iraque, o contingente espanhol ficou apenas 10 meses no Iraque, nos períodos entre agosto de 2003 e maio de 2004, mesmo assim pode-se notar que os soldados espanhóis conseguiram levar a democrácia, que nos é conheida desde os tempos do colonializmo do século XV.
Documentários: Muito Além do cidadão Kane - (Beyond Citizen Kane)
Muito além do cidadão Kane, originalmente intitulado "Beyond Citizen Kane" é um documentário televisivo produzido por Simon Hartog, exibido em 1993 pelo "Channel 4" (canal de tv pública do Reino Unido) e PROIBIDO/CENSURADO no Brasil por ordem judicial.
O documentário faz referência ao personagem Charles Foster Kane, criado por Orson Welles na obra conhecida como Cidadão Kane de 1941. Cidadão Kane é baseado na trajetória do magnata da comunicação nos EUA, William Randolph Hearst. O filme se baseia em manipulação de informação. O paralelo entre o filme e o documentário é a forma como seria controlado e exibido o conteúdo a ser informado, ou seja, Kane e Marinho empregariam a mesma manipulação com o objetivo de influenciar.
O documentário detalha fatos de como a Rede Globo de televisão, vai muito além de manipulação de informações, detalha o passado obscuro da emissora e de como ela se tornou poderosa ao ponto de estar entre as 5 maiores redes de TV do mundo.
Dentre as muitas falcatruas da emissora, o documentário mostra a forte ligação e apoio da emissora à ditadura militar, sua parceria ilegal com grupos estadunidenses, algumas práticas de manipulação (nas quais podemos destacar exibição de imagens da multidão do movimento Diretas-Já, como sendo pessoas comemorando o aniversário de São Paulo), a emissora também interfere diretamente na politica, como ocorreu em 1989, quando a emissora apresentou no Jornal Nacional, uma edição feita de maneira a favorecer o candidato Collor de Mello ( a globo o colocou na presidência e também o tirou de lá) frente a Luiz Inácio Lula da Silva. Também apoiou a tentativa de fraude das eleições fluminenses em 1982 para tentar impedir a vitória de Leonel Brizola.
A globo tentou comprar os direitos sobre o filme, para tirar de circulação, mas antes de morrer Hartog, fez um acordo com organizações brasileiras para que o documentário não pudesse ser comprado pela Globo, a Record tentou comprar seus direitos em 1990, porém desistiu pela disputa judicial que teria que enfrentar, no entanto em 2009, quando começaram os atritos com a Globo, a Record comprou os direitos sobre o filme pela quantia de 20 mil dólares e espera autorização da justiça para poder transmiti-lo.
O filme, sendo proibido, era pirateado em fitas VHS, sendo passado de mão em mão e exibido em universidades e partidos politicos, a Globo entrou com pedido judicial para tentar aprender as cópias, mas não conseguiu tal ação. O documentário começou a ser visto em massa a partir dos anos 2000 com a popularização da internet, mas mesmo assim, ainda hoje muitas pessoas não tem nem conhecimento da existência deste documentário.
Muitas pessoas me perguntam, porque não gosto da rede Globo, pois bem, espero que depois de ver este documentário você possa entender.
Ficha Técnica:
Estado: Em DVD
Título Original: Beyond Citizen Kane
Gênero: Documentário
Direção: Simon Hartog
Roteiro: Simon Hartog
Elenco:
Chico Buarque de Hollanda, Luís Inácio Lula da Silva, Walter Clark, Armando Nogueira, Gabriel Priolli, Dias Gomes, Washington Olivetto, Armando Falcão, Antônio Carlos Magalhães e Leonel Brizola
País de Origem: Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte
Estreia Mundial: 1993
Duração: 105 minutos
O documentário faz referência ao personagem Charles Foster Kane, criado por Orson Welles na obra conhecida como Cidadão Kane de 1941. Cidadão Kane é baseado na trajetória do magnata da comunicação nos EUA, William Randolph Hearst. O filme se baseia em manipulação de informação. O paralelo entre o filme e o documentário é a forma como seria controlado e exibido o conteúdo a ser informado, ou seja, Kane e Marinho empregariam a mesma manipulação com o objetivo de influenciar.
O documentário detalha fatos de como a Rede Globo de televisão, vai muito além de manipulação de informações, detalha o passado obscuro da emissora e de como ela se tornou poderosa ao ponto de estar entre as 5 maiores redes de TV do mundo.
Dentre as muitas falcatruas da emissora, o documentário mostra a forte ligação e apoio da emissora à ditadura militar, sua parceria ilegal com grupos estadunidenses, algumas práticas de manipulação (nas quais podemos destacar exibição de imagens da multidão do movimento Diretas-Já, como sendo pessoas comemorando o aniversário de São Paulo), a emissora também interfere diretamente na politica, como ocorreu em 1989, quando a emissora apresentou no Jornal Nacional, uma edição feita de maneira a favorecer o candidato Collor de Mello ( a globo o colocou na presidência e também o tirou de lá) frente a Luiz Inácio Lula da Silva. Também apoiou a tentativa de fraude das eleições fluminenses em 1982 para tentar impedir a vitória de Leonel Brizola.
A globo tentou comprar os direitos sobre o filme, para tirar de circulação, mas antes de morrer Hartog, fez um acordo com organizações brasileiras para que o documentário não pudesse ser comprado pela Globo, a Record tentou comprar seus direitos em 1990, porém desistiu pela disputa judicial que teria que enfrentar, no entanto em 2009, quando começaram os atritos com a Globo, a Record comprou os direitos sobre o filme pela quantia de 20 mil dólares e espera autorização da justiça para poder transmiti-lo.
O filme, sendo proibido, era pirateado em fitas VHS, sendo passado de mão em mão e exibido em universidades e partidos politicos, a Globo entrou com pedido judicial para tentar aprender as cópias, mas não conseguiu tal ação. O documentário começou a ser visto em massa a partir dos anos 2000 com a popularização da internet, mas mesmo assim, ainda hoje muitas pessoas não tem nem conhecimento da existência deste documentário.
Muitas pessoas me perguntam, porque não gosto da rede Globo, pois bem, espero que depois de ver este documentário você possa entender.
Ficha Técnica:
Estado: Em DVD
Título Original: Beyond Citizen Kane
Gênero: Documentário
Direção: Simon Hartog
Roteiro: Simon Hartog
Elenco:
Chico Buarque de Hollanda, Luís Inácio Lula da Silva, Walter Clark, Armando Nogueira, Gabriel Priolli, Dias Gomes, Washington Olivetto, Armando Falcão, Antônio Carlos Magalhães e Leonel Brizola
País de Origem: Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte
Estreia Mundial: 1993
Duração: 105 minutos
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MUITO ALÉM DO CIDADÃO KANE,
TV
sábado, 16 de março de 2013
Há 45 anos os EUA massacravam 500 inocentes no Vietnâ
Massacre de My Lai |
Neste Sábado se completam 45 anos do massacre de My Lai, a aldeia vietnamita em que no dia 16 de março de 1968, o exército dos Estados Unidos assassinou friamente cerca de 500 moradores do vilarejo, a maioria eram idosos, mulheres e crianças, incluindo muitos bebês, todos estavam desarmados.
Antes de serem mortas, algumas das vítimas foram estupradas e molestadas sexualmente, torturadas e espancadas. Alguns dos corpos também foram mutilados.
Em 4 horas os soldados estadunidenses, sobre ordens do tenente Willian Calley mataram todos os animais, violaram as mulheres, queimaram as casas, assassinaram os homens e trucidaram as crianças, foi o maior massacre de civis ocorrido na guerra do Vietnã.
Cerca de 20 pessoas sobreviveram fingindo-se de mortos e passando horas entre os cadaveres, 4 aldeias foram totalmente destruídas e reduzidas a cinzas.
2 sobreviventes do massacre falaram ao jornal "El País" em 2008, descrevendo um pouco deste horror:
"Eram muitos soldados, aproximaram-se da casa atirando nas galinhas e os patos. Matavam tudo o que viam. Sentimos um medo atroz. Na casa, estávamos minha mãe, minha filha de 16 anos, meu filho de seis e eu, que estava grávida. Apontaram suas armas para nós e pediram que saíssemos e fôssemos até o açude. (...) Havia muita gente no açude. Empurraram-nos para dentro dele a coronhadas. Juntávamos as mãos e implorávamos para que não nos matassem, mas eles começaram a disparar. Senti como se as balas me mordessem nas costas e na perna, vi como elas arrancaram metade do rosto de minha filha, e então desmaiei. O frio me devolveu a consciência. Meu filho pequeno jazia a meu lado. Não conseguia andar. Arrastei-me para chegar à minha casa e beber água porque estava com uma sede terrível. No caminho encontrei os corpos nus de muitas jovens. Eles as haviam violado e assassinado"
- Ha Thi Quy, 83 anos em 2008.
"Ainda ouço com nitidez os gritos dos soldados que irromperam em minha casa naquela manhã. ‘Tudi maus, tudi maus!’ Não sei o que isso queria dizer. Nem sei se era inglês ou uma imitação de vietnamita, mas era o que gritavam enquanto apontavam para nós e faziam sinais para sairmos. ‘Tudi maus, tudi maus!’ Minha mãe me disse para fugir e me esconder. Minhas irmãs corriam atrás de mim seguidas pela minha mãe com meus dois irmãos pequenos; o menor, tinha dois anos. Quando íamos entrar no abrigo, nos metralharam. Seus corpos caíram sobre mim".
- Cong Pham Thanh, que tinha onze anos no dia do massacre.
Dois anos depois o jornalista estadunidense Seymour M. Hersh publicou uma reportagem que revelou a seus compatriotas aquele acontecimento.
Aquela tragédia comoveu aos norte americanos e ao resto do mundo e teoricamente marcou desde então, um antes e depois no julgamento dos crimes de guerra modernos, pelo menos os crimes que são revelados.
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VIETNÃ
Documentários: Fahrenheit 9/11
Fahrenheit 9/11 é um clássico documentário escrito, dirigido e estrelado pelo famoso e polêmico cineasta Michael Moore, o nome do filme, para os que não sabem, remete ao filme dos anos 70, Fahrenheit 451, que vem do livro de mesmo nome escrito por Ray Bradbury. Em Fahrenheit 451, as pessoas vivem num tempo em que as casas são todas iguais, todas ligadas através de um sistema de televisão, e os cidadãos não têm o direito de ler e todos os livros estão sendo queimados.
O interessante é que o documentário foge da maneira tradicional da apresentação de documentários ao estilo National Geografic, Michael Moore acrescenta boas pitadas de humor, além de fatos convincentes, o que torna o filme bem agradável de ser visto.
Neste documentário é possível logo de cara ver que a tal democracia que tanto falam os Estadunidenses em realidade é uma farsa, Michal Moore mostra a fraude na eleição de George W. Busch, onde milhares de afro descentes foram impedidos de votar, fato que acabou sendo decisivo para eleição de Bush. Também mostra um fator inédito (estou sendo irônico), como a mídia tem poder decisivo na eleição e através daquele jogo sujo que todo mundo sabe, consegue influenciar as eleições conforme seus interesses.
É possível ver neste documentário cenas que a TV não mostrou, como a reação do povo dos EUA, na posse do presidente eleito "democraticamente" George W. Bush, ovos, protestos, cartazes, repressão, etc... bem diferente da posse do "ditador" Hugo Chávez, por exemplo.
Michael Moore expõe a ligação da família Bush com a família Bin Laden, além da forte ligação com o famoso grupo Carlyle, um fundo de investimentos que tem contratos milionários para vender armas nas guerras, principalmente para o exercito dos EUA, (esse mesmo grupo é dono das famosas cvc, top stock, Ri Happy, Tri-Fil, entre outros),
Apesar de eu pessoalmente, não acreditar nessa teoria que foi o "Bin Laden" que derrubou as torres etc, (para mim está claro que o próprio governo dos EUA, foi o "terrorista" em questão, inclusive, recentemente foi encontrado morto o escritor do livro The Big Bamboozle: 9/11, junto de toda sua família ), o documentário mostra que este fato, foi decisivo para invasão covarde ao país soberano do Iraque e também ao Afeganistão. É possível identificar com fatos concretos a "industria do medo" que o governo utiliza, para conseguir apoio da população em suas invasões a outros países. Pode-se dizer que o 11 de setembro, foi uma verdadeira desculpa para as invasões. O filme mostra algumas cenas bem fortes e revoltantes dos acontecimentos destas guerras. Só pra lembrar, onde estão as armas químicas mesmo?
Interessante é a maneira com que os EUA recrutam seus soldados de linha de frente, buscando os mais pobres e humildes, ainda é possível ver alguns detalhes sobre estes mesmos jovens depois que estão participando da guerra, ou quando voltam, mortos, ou inválidos.
Dentre muitas outras informações chocantes e interessantíssimas, uma que me chama muito atenção é uma reunião feita pelo governo dos EUA com algumas grandes empresas mundias, com o intuito de arrecadar dinheiro para financiar a guerra, frases do tipo "depois que o ouro negro/petróleo jorrar vai sobrar dinheiro, e quem investir vai ganhar muito dinheiro", enfim, são muitas coisas neste documentário, prefiro que tirem suas próprias conclusões.
Ficha Técnica:
Diretor: Michael Moore
Elenco: Michael Moore, George W. Bush
Produção: Michael Moore
Roteiro: Michael Moore
Duração: 110 min.
Ano: 2004
País: EUA
Gênero: Documentário
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Miramax Films
Marcadores:
11 DE SETEMBRO,
AFEGANISTÃO,
DOCUMENTÁRIOS,
FAHRENHEIT 9/11,
FUCK-USA,
GUERRAS,
IMPRENSA MARRON,
IRAQUE,
MICHAEL MOORE
sexta-feira, 15 de março de 2013
quinta-feira, 14 de março de 2013
Quinta Rock - Iron Maiden - Two Minutes to Midnight
Nada mais apropriado, QUINTA ROCK de hoje faltando 2 minutos pra meia noite hoje... não preciso falar mais nada....
BANDA: Iron Maiden
GÊNERO: Heavy Metal
PAÍS: Inglaterra
MUSICA: 2 Minutes to Midnight
WEB: http://www.ironmaiden.com/
IRON MAIDEN
BANDA: Iron Maiden
GÊNERO: Heavy Metal
PAÍS: Inglaterra
MUSICA: 2 Minutes to Midnight
WEB: http://www.ironmaiden.com/
VÍDEO:
LETRA:
2 Minutes To Midnight
Kill for gain or shoot to maim
But we don't need a reason
The Golden Goose is on the loose
And never out of season.
Blackened pride still burns inside
This shell of bloody treason
Here's my gun for a barrel of fun
For the love of living death.
The killer's breed or the Demon's seed,
The glamour, the fortune, the pain,
Go to war again, blood is freedom's stain,
Don't you pray for my soul anymore.
2 minutes to midnight,
The hands that threaten doom.
2 minutes to midnight,
To kill the unborn in the womb.
The blind men shout let the creatures out
We'll show the unbelievers,
The Napalm screams of human flames
Of a prime time Belsen feast...YEAH!
As the reasons for the carnage cut their meat
and lick the gravy,
We oil the jaws of the war machine
and feed it with our babies.
The killer's breed or the Demon's seed,
The glamour, the fortune, the pain,
Go to war again, blood is freedom's stain,
Don't you pray for my soul anymore.
2 minutes to midnight,
The hands that threaten doom.
2 minutes to midnight,
To kill the unborn in the womb.
The body bags and little rags of children
torn in two,
And the jellied brains of those who remain
to put the finger right on you
As the madmen play on words and make us all
dance to their song,
To the tune of starving millions
to make a better kind of gun.
The killer's breed or the Demon's seed,
The glamour, the fortune, the pain,
Go to war again, blood is freedom's stain,
Don't you pray for my soul anymore.
2 minutes to midnight,
The hands that threaten doom.
2 minutes to midnight,
To kill the unborn in the womb.
Midnight...Midnight...Midnight...is all night
Midnight...Midnight...Midnight...is all night.
TRADUÇÃO:
2 Minutos Para a Meia-noite
Matar pelo lucro ou atirar para mutilar
Mas nós não precisamos de uma razão
O Ganso Dourado está solto
E nunca fora de estação
O orgulho escurecido continua queimando
Desta casca de traição sangrenta
Aqui está minha arma para um pouco de diversão
Pelo amor dos mortos vivos
A cria do assassino ou a semente do demônio
O glamour, a fortuna, o sofrimento
Vá para a guerra de novo, o sangue é a mancha da liberdade
Nunca mais reze pela minha alma
2 minutos para a meia-noite,
As mãos que amedrontam a condenação.
2 minutos para a meia-noite,
Para matar o não-nascido no útero.
Os cegos gritam, deixam as criaturas sairem
Nós mostraremos aos descrentes
Os gritos de napalm de tochas humanas
Num banquete de primeira ao estilo Belsen
Enquanto os motivos pela matança cortem suas carnes
e lambem o molho
Nós lubrificamos as mandíbulas da máquina de guerra
E a alimentamos com nossos bebês
A cria do assassino ou a semente do demônio
O glamour, a fortuna, o sofrimento
Vá para a guerra de novo, o sangue é a mancha da liberdade
Nunca mais reze pela minha alma
2 minutos para a meia-noite
As mãos que amedrontam a condenação
2 minutos para a meia-noite
Para matar o não-nascido no útero
Os sacos de corpos e pedaços de crianças partidas
ao meio
E os cérebros pastosos dos que sobraram
Para apontar o dedo para você
Enquanto os loucos brincam com palavras
E nos fazem dançar a sua música
Na melodia de milhões de famintos
Para fazer um tipo melhor de arma
A cria do assassino ou a semente do demônio
O glamour, a fortuna, o sofrimento
Vá para a guerra de novo, o sangue é a mancha da liberdade
Nunca mais reze pela minha alma
2 minutos para a meia-noite
As mãos que amedrontam a condenação
2 minutos para a meia-noite
Para matar o não-nascido no útero.
Meia-noite... Meia-noite... Meia-noite... É a noite inteira.
Meia-noite... Meia-noite... Meia-noite... É a noite inteira.
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